Mais uma autora portuguesa revelada pela editora que, com seus concursos de literatura de FC e policial, deu espaço a novos escritores, inclusive alguns brasileiros. Artiauri é o nome que dão a si mesmos os pacíficos habitantes de um planeta com dois sóis, que vêm enfrentando problemas com a expansão de uma raça militarizada semelhante a imensas aranhas com poderes mentais, que utilizam para influir na vontade dos artiauri e capturá-los. Os artiauri, na verdade, não são originários do planeta. Quando seu mundo natal estava para ser destruído, lançaram-se ao espaço em uma nave gigantesca cujos computadores, tendo problemas no meio do caminho planejado em direção a outro sistema estelar, optaram por descer naquele planeta. As gerações posteriores esqueceram-se no passado, mas no momento da crise, em que podem novamente ser exterminados pelos seres parecidos com aranhas, devem retomar o conhecimento ancestral. Um bom tema, ligado ao tema conhecido como generation starship, porém com um desenvolvimento truncado. Muitas ideias não são apresentadas de forma clara, dificultando o entendimento do que realmente está se passando.