Capa de A. Pedro.
Um dos melhores livros de HH, e entre os grandes trabalhos unindo FC e humor, uma paródia arrasadora sobre o que existe de pior na FC, ressaltando os clichês típicos das space-operas. Segundo se diz, as principais vítimas são as histórias de Robert A. Heinlein, Isaac Asimov e as do próprio HH. O jovem Bill, um lavrador que só desejava ser um perito em fertilizantes, é alistado à força no exército como fusiveiro, o responsável pelos fusíveis das naves espaciais, e acaba se tornando um herói. Praticamente tudo acontece com ele, desde ser preso como rebelde até parar num planeta infernal onde, mais uma vez, torna-se um herói por acaso. Cenas cuidadosamente elaboradas para não deixar qualquer buraco na história, diálogos repletos de cinismo, duplo sentido e críticas ferozes. As cenas da passagem de Bill pelo planeta Helior, particularmente, são um verdadeiro pesadelo, assim como os personagens absolutamente alucinados, sempre procurando obter algum tipo de vantagem em meio ao universo caótico criado por HH. Um grande livro. Uma sequência foi escrita em 1989, Bill the Galactic Hero: The Planet of Robot Slaves. Posteriormente, surgiram mais títulos: Bill, the Galactic Hero on the Planet of Bottled Brains (1990, com Robert Sheckley); Bill, the Galactic Hero on the Planet of Tasteless Pleasure (1991, com David Bischoff); Bill, the Galactic Hero on the Planet of Zombie Vampires (1991, com Jack C. Haldeman II); Bill, the Galactic Hero on the Planet of Ten Thousand Bars (1991, com David Bischoff); Bill, the Galactic Hero: The Final Incoherent Adventure (1991, com David Harris); Bill, the Galactic Hero's Happy Holiday (1994, conto publicado no livro Galactic Dreams, de HH).