Antes mesmo do término do bem sucedido Lost, Abrams embarcou na produção de Fringe, este mais voltado para a ficção científica, e com uma história – pelo menos até o final da segunda temporada – menos complicada do que a de Lost, ainda que com suas complexidades. Traz a agente do FBI Olivia Dunham (Torv), que se junta ao cientista Walter Bishop (Noble) e seu filho Peter (Jackson) para investigar casos relacionados à divisão Fringe do FBI. Ou seja, casos que envolvem uma tecnologia desconhecida no planeta, mas com a qual o dr. Walter Bishop parece ter muita intimidade, apesar de ter recém saído de um asilo, onde esteve internado por muitos anos. Aos poucos, vão percebendo que os eventos que estão investigando tem origem, quase sempre, num contato que está se verificando entre dois universos paralelos. No passado, Bishop teve participação numa experiência envolvendo a abertura de um portal para um universo muito parecido com o nosso, mas com algumas pequenas diferenças. E as pessoas do outro universo não estão nada contentes com as transformações que esse contato causou em seu mundo. Um seriado bem imaginado e realizado, ainda que, em 2010, não se saiba de que forma ele irá progredir. Depois do final de Lost, muita gente ficou com um pé atrás com as propostas de Abrams.
(Bad Robot/ Warner Bros. Television/ FB2 Films/ Fringe Element Films).