Publicado também pela Ed. Rocco com o título O Conto da Aia (2006). Trabalho excepcional da escritora canadense, que recebeu o prêmio Arthur C. Clarke Award pela melhor novela de FC de 1985. Apresenta uma sociedade que se desenvolve nos EUA após uma guerra, baseando-se nos princípios puritanos da Bíblia, e extremamente machista. Toda a narração é feita por uma Aia, uma categoria criada nessa nova sociedade, que tem como função gerar filhos para os homens cujas esposas são estéreis. Pela narração cotidiana percebe-se que por trás do estado puritano e moralista está um governo fascista, violento, repressor, que nada tem de puritano e que criou uma série de castas de privilegiados e escravos, praticamente acabando com qualquer tipo de manifestação artística. Uma narrativa envolvente, precisa, com um final indeterminado, num dos melhores livros de FC dos anos 1980, ainda que, segundo informações, a autora não goste de ter o trabalho relacionado como tal. Filmado por Volker Schlondorff em 1990, com o mesmo título.