Publicado também pela Ed. Record e pela Europa-América (Portugal), Grandes Obras, número 459. Um livro que, durante algum tempo, foi bastante popular, tornando conhecido o nome Xangrilá. Geralmente é apresentado na ramificação da FC conhecida como “mundos perdidos”. Xangrilá é um local escondido nas montanhas do Tibete – onde um grupo de pessoas chega após um acidente com seu avião – uma espécie de utopia em que a vida segue com lentidão e sem violência. Toda a história é composta em torno da dualidade de visão ocidental e oriental, entre superfície e profundidade, mostrando a futilidade e inutilidade da civilização ocidental e do sistema de vida e econômico do século 20. Em alguns momentos, Xangrilá é vista quase como um imenso abrigo nuclear, no qual pode ser encontrado todo o conhecimento do mundo, isolado para poder sobreviver à destruição que virá. Muito bem escrito, com momentos emocionantes e intrigantes. Teve uma excelente versão para cinema em 1937, por Frank Capra, e uma péssima versão em 1973, dirigido por Charles Jarrott.