Também publicado pela Martin Claret (2001) e DPL, com a tradução de Eça de Queiroz. Esse não é exatamente um livro de FC, mas algumas das mais importantes enciclopédias do gênero costumam listá-lo, ao lado de Ela (She), pelo que representa. O livro é considerado um marco e um guia para as histórias do gênero "mundos perdidos", que povoaram a FC durante muito tempo e que sempre voltam a surgir. Na tradução do Clube do Livro, por Eça de Queiroz, o famoso personagem Allan Quatermain foi transformado em Quartelmar, um caçador de elefantes e profundo conhecedor dos caminhos das selvas africanas, que lidera um grupo de pessoas à procura das minas do Rei Salomão. Encontra uma civilização que se mantém escondida, além de construções fabulosas, uma estrada construída pelo próprio Salomão e uma mulher com centenas de anos de idade. E as minas, é claro. HRH costumava misturar em suas aventuras profundos conhecimentos da África com passagens fictícias, baseadas em lendas ou em sua própria imaginação, com grande dose de aventura. Foi o inspirador, entre outros, de Edgar Rice Burroughs e de Arthur Conan Doyle. Teve versões para o cinema em 1937, 1950, 1985, além de adaptações para a TV.