Também publicado pela Brasiliense com o título O Planeta do Rio. O primeiro volume de uma das séries mais conhecidas da FC – riverworld, ou “mundo do rio” – vencedor do prêmio Hugo de 1972, e que começou de forma maravilhosa, apresentando uma das mais criativas concepções no gênero, mas tornou-se bastante repetitiva e perdeu muito de seu impacto nos livros seguintes, ainda que permaneça num lugar de destaque. O ponto de partida é que toda a raça humana, todas as pessoas que já viveram, renascem, completamente nus, sem pelos e com os corpos que tinham aos 25 anos, num mundo que é composto unicamente por um gigantesco rio. Todas as pessoas passam a viver às suas margens, recebendo alimentação de máquinas parecidas com cogumelos gigantes, que lhes fornecem ainda vários tipos de objetos necessários à sobrevivência. Uma confusão enorme estabelece-se nesse mundo, uma vez que os renascimentos não obedeceram qualquer ordem, misturando raças, credos e culturas de épocas distintas. O centro das aventuras é Sir Richard Burton, o famoso explorador, que organiza um grupo e começa a explorar o novo mundo, pensando em descobrir o que realmente se passa, uma vez que é uma das poucas pessoas que consegue se lembrar de estar em algum lugar estranho antes de despertar no mundo do rio. Uma série de personagens históricos irão surgir ao longo da aventura, como Herman Goering, Mark Twain e Cyrano de Bergerac. Como o livro inicial da série, é simplesmente delicioso e criativo. Outros livros: Viagem Para Além da Morte; Desígnio Negro; O Labirinto Mágico; Regresso ao Mundo do Rio. Duas adaptações para a TV foram produzidas em 2003 e em 2010.
(Capa: A. Pedro)