(Capa: Manuel Dias).

Um dos primeiros romances de FP, geralmente mal visto pela crítica devido às falhas na construção do enredo, mas ainda assim com algumas ideias interessantes. FP trabalhou basicamente em torno do tema “poderes mentais” e da ideia do poder ilimitado e a capacidade de corromper as pessoas, apresentando um grupo pequeno de pessoas que, por meio de um aparelho colocado em suas cabeças, passam a possuir poderes mentais fantásticos, entre os quais o de “penetrar” na mente de outras pessoas, sentindo o que elas sentem e comandando suas ações. O que era apenas um desejo de sentir emoções que não conheciam e não tinham coragem de experimentar, transforma-se num jogo sádico, no qual eles obrigam os possuídos a realizar atos que não desejam.