Ampliação da história He Who Shapes, publicada em 1965 na revista Amazing Stories, e que recebeu o prêmio Nebula em 1966. A história traz as experiências narrativas próprias de RZ e da chamada new wave dos anos 1960, mas com resultados nem sempre satisfatórios. A ideia é excelente, narrando a tarefa de um psicanalista que se utiliza da mais recente técnica na área. Ele é um formatador, capaz de penetrar na mente de seus pacientes com o uso de uma máquina e construir mundos e situações vívidas, quase reais, específicas para cada problema. As coisas começam a se complicar quando ele conhece uma psicanalista cega que deseja aprender a usar o aparelho para que possa ver o mundo como as demais pessoas e, assim, poder tratar seus próprios pacientes. Apesar da boa história, a narrativa é tão repleta de citações e referências literárias que o andamento da leitura fica prejudicado.
(Capa: A. Pedro)