(Capa: A. Pedro).
Vencedor do prêmio Nebula de 1971. História situada num mundo extraterrestre, milhares de anos após a colonização pela Terra. A sociedade desenvolveu-se a partir de normas rígidas impostas pelos colonizadores, extremamente religiosos, e firmou-se uma convenção de jamais as pessoas se referirem a si próprias na primeira pessoa, assim como jamais abrirem-se totalmente umas às outras. A narração é feita por um nobre local, que ousou transgredir a lei após entrar em contato com um terrestre mercador, que apresentou-o a uma droga preparada num continente desse mesmo mundo, e que permite que as pessoas que a tomam entrem em contato umas com as outras, uma espécie de telepatia absoluta que abre a alma e os sentimentos de forma total. A partir daí, o nobre tenta agir como uma espécie de rebelde, espalhando a droga entre seus conhecidos, até ser perseguido por seu crime. Apesar de ter sido bastante comentado na época, até recebendo um dos principais prêmios da FC, não chega a ser tão bom quanto a melhor produção de RS.