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04 Terror FILMES EM EPISÓDIOS

ESPECIAIS/VE FILMES DE TERROR E FANTASIA PARA REVER

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data31/03/2022
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NA SOLIDÃO DA NOITE (Dead of Night, 1945)

Direção de Alberto Cavalcanti, Charles Crichton, Basil Dearden e Robert Hamer.
 


AS PROFECIAS DO DR. TERROR (Dr. Terror's House of Horror, 1965)

Direção de Freddie Francis.

(Amicus Productions).

Mais um belo filme da Amicus – a produtora inglesa que procurou rivalizar com a Hammer nos anos 1960 – reunindo cinco histórias em torno de um argumento comum.
O filme reúne mais uma vez dois grandes nomes do gênero – Peter Cushing e Christopher Lee, além da presença de Donald Sutherland, ainda em início de carreira. Cinco passageiros em um trem encontram-se na mesma cabine na presença de um homem sinistro (Cushing) que, lendo seu futuro nas cartas, conta as histórias terríveis que os aguardam: Neil McCallum é morto por uma mulher lobisomem (Ursula Howells); Alan Freeman e Ann Bell têm sua casa envolvida por uma videira assassina; Roy Castle é um trumpetista punido por ter roubado uma melodia vudu; Christopher Lee é um crítico de arte arrogante, perseguido e cegado pela mão amputada de um pintor que ele atropelou (Michael Gough); e Sutherland é preso pela morte de sua esposa vampira (Jennifer Jayne).
Phil Hardy disse que com a exceção da sequência relativa ao vudu, que tem atuações fracas e uma visão racista, o filme é acima da média e as cenas estranhas são impressionantes. Ainda assim, ele considera Freddie Francis – que foi um excepcional fotógrafo em filme como Os Inocentes – tornou-se um diretor apenas rotineiro, profissional, mas nunca inspirado.
Mas trata-se de uma boa diversão para quem gosta de terror. Também teve o título Cartas Malditas, e no Brasil foi lançado em VHS e DVD.
 


AS TORTURAS DO DR. DIABOLO (Torture Garden, 1967)

Direção de Freddie Francis.

Beverly Adams, Michael Bryant, Barbara Ewing e Michael Ripper (Amicus).

Outra produção da Amicus, um dos bons filmes de terror da época, com histórias e roteiro de Robert Bloch. Burgess Meredith é o doutor Diabolo do título nacional, apresentando-se como uma espécie de charlatão trabalhando em um parque de diversões. Ele se dispõe a desvendar o futuro de cinco pessoas que entram em sua barraca. A partir daí desenrolam-se as histórias tenebrosas que aguardam cada personagem, baseadas nos contos de Robert Bloch.
A primeira história traz Michael Bryant como um playboy que mata seu tio (Maurice Denham) para ficar com seu dinheiro, mas é atacado por um gato que gosta de comer humanos. A segunda mostra Beverly Adams como uma atriz que deseja obter sucesso de qualquer maneira e descobre que está contracenando com robôs. A terceira traz John Standing como o proprietário de um piano famoso, mas que é possuído por um espírito ciumento que ataca Barbara Ewing, amante de Standing. A quarta sequência tem a presença de Peter Cushing, um colecionador de obras e objetos de Edgar Allan Poe, e Jack Palance como um fã absolutamente alucinado pelo escritor. Palance percebe que Cushing conseguiu a maior obra colecionável possível, tendo revivido o próprio Allan Poe, e acaba matando Cushing.

Michael Bryant; Burgess Meredith.

A quinta pessoa que entrou na tenda (Michael Ripper) acaba matando o dr. Diabolo, fazendo com que os demais fujam em pânico do local, sem perceber que o “crime” estava combinando como parte do show. Porém, mais do que isso, ao final Diabolo mostra que, de fato, não é um charlatão.
Segundo o crítico Phil Hardy, esse filme é melhor do que As Profecias do Dr. Terror. “O filme funciona bem, como um exercício gótico com o ex-cameraman Francis criando quatro agradáveis variações de estilo, do chocante, com o gato, à atmosfera sombria do pianista obcecado com a mãe, com ecos do mais conhecido romance de Bloch sobre família, Psicose (Psycho, 1960)”.
No Brasil, lançado em DVD.
 


A CASA QUE PINGAVA SANGUE (The House That Dripped Blood, 1971)

Direção de Peter Duffell.

Peter Cushing (Amicus Productions).

Produção da Amicus dividida em quatro episódios, derivados de histórias de Robert Bloch, que também assina o roteiro. As quatro histórias são contadas ao inspetor Holloway (John Bennett) da Scotland Yard, que investiga o desaparecimento misterioso de um ator de cinema que comprou uma casa no campo. As histórias referem-se à misteriosa casa em questão.
A primeira história, Method for Murder (publicada originalmente na revista Fury, 1962), apresenta um escritor (Denholm Elliott) que se muda para a casa para terminar uma história de terror envolvendo um assassino e é recebido pelo próprio personagem (Tom Adams).
A segunda, Waxworks (publicada originalmente na revista Weird Tales, 1939), traz um corretor (Peter Cushing) que vive na casa e encontra um museu de cera na cidade, ficando obcecado com uma escultura de Salomé, que se parece com a mulher falecida por quem era apaixonado.

                                                                                                                                         Christopher Lee.

A terceira, Sweets to the Sweet (publicada originalmente em Weird Tales, 1947), mostra Christopher Lee como o viúvo que se muda para a casa com sua filha (Chloe Franks), tentando fazer com que ela não siga o caminho da mãe feiticeira.
A quarta história, The Cloak (publicada originalmente em Unknown, 1939), diz respeito a um ator veterano dos filmes de terror (Jon Pertwee). Ele se muda para a casa durante a filmagem de uma história de vampiros e compra uma capa que transforma quem a utiliza em um vampiro.
As histórias são intercaladas pela reação do inspetor ao que estão contando para ele.
Não está entre o melhor do gênero, mas certamente tem seus momentos interessantes. E, é claro, tem Peter Cushing e Christopher Lee.
No Brasil, lançado em DVD.
 


CONTOS DO ALÉM (Tales From the Crypt, 1972)

Direção de Freddie Francis.

Richard Greene, Joan Collins, Ian Hendry, Robin Phillips e Nigel Patrick (Amicus).

Outra produção da Amicus entregue à direção de Freddie Francis, com cinco histórias adaptadas dos quadrinhos de terror Tales From the Crypt, The Vault of Horror e The Haunt of Fear, da EC Comics, criados por William Gaines e Al Feldstein e publicados entre 1950 e 1955. Na verdade, 
O ponto de partida é um grupo de pessoas que visitam catacumbas. Cinco deles separam-se do grupo principal e acabam encontrando um personagem misterioso (Ralph Richardson) que guarda o local e que oferece a cada um uma visão de seu suposto futuro.

                                                                            Joan Collins, com o assassino vestido de Papai Noel do lado de fora.

A primeira tem a presença de Joan Collins, que mata seu marido (Martin Boddey) na véspera do Natal, mas tem seus planos de esconder o corpo prejudicados pela presença de um maníaco assassino que está à solta (Oliver MacGreevy). E as coisas se complicam quando sua filha abre a porta para o assassino. A segunda história fala de um homem (Ian Hendry) que abandona sua família para unir-se à sua amante (Angela Grant), mas eles envolvem-se em um acidente na estrada. E quando ele acorda, sua vida está completamente diferente. A terceira história traz mais uma vez Peter Cushing, agora como um viúvo muito gentil com as crianças e que é constantemente assediado por um vizinho que o detesta (Robin Phillips), a ponto de ser levado ao suicídio. Porém, um ano depois, ele retorna para se vingar. A quarta história mostra uma mulher (Barbara Murray) a quem são concedidos três desejos, o que ela utiliza da pior forma possível, causando imenso sofrimento ao seu marido (Richard Greene).

Nigel Patrick enfrenta o obstáculo com lâminas de barbear construído para puni-lo.

A última história, talvez a mais aterrorizante de todas, diz respeito ao diretor de uma casa para cegos (Nigel Patrick) que aproveita sua situação para tratar os ocupantes com enorme desprezo e ganhar muito dinheiro ao cortar custos. Ele ignora os pedidos de um dos moradores (Patrick Magee) para ajudar outro morador em péssimas condições, e o morador morre. Magee então lidera uma revolta contra o diretor, preparando para ele uma situação terrível.
Em um epílogo, Richardson diz às pessoas que, na verdade, o que elas viram não era seu futuro, mas o passado, e que eles estão prestes a entrar no inferno.
No Brasil, lançado em DVD.
 


A CRIPTA DOS SONHOS (The Vault of Horror, 1973)

Direção de Roy Ward Baker.

(Amicus Productions/ Metromedia Producers Corporation).

Mais uma produção da Amicus, dessa vez com a direção entregue a Roy Ward Baker, e igualmente baseado nos quadrinhos da EC Comics e, curiosamente, nenhuma das cinco histórias apresentadas foram baseadas nos quadrinhos Vault of Horror, e sim em Tales From the Crypt e em Shock SuspenStories.
Cinco pessoas descem em um elevador para um porão onde encontram uma grande sala. Como não há qualquer forma de chamar o elevador de volta, eles começam a conversar e chegam ao tema dos sonhos. Assim, cada um conta um pesadelo que, na verdade, é uma experiência de seu passado. E, é claro, o local onde estão não é exatamente uma sala. Como nos filmes anteriores, a partir desse ponto central desenvolvem-se as cinco histórias.
Phil Hardy diz que o filme não é tão bom quanto os anteriores da Amicus, entendendo que, enquanto Freddie Francis conseguia obter uma atmosfera adequada em seus filmes, Roy Ward Baker tem uma direção sem sabor. Ainda assim, é um dos filmes interessantes da época, com excelente elenco que inclui Daniel Massey, Anna Massey, Terry-Thomas, Curt Jürgens, Michael Craig, Denholm Elliott e Tom Baker, que ficou mais conhecido por interpretar o quarto Doutor na série Dr. Who.
No Brasil, lançado em DVD.
 


TERROR E LOUCURA (Tales That Witness Madness, 1973)

Direção de Freddie Francis.

Joan Collins (World Film Services).

Também com o título Testemunha da Loucura. Enquanto Roy Ward Baker assumia a direção do filme da Amicus, Freddie Francis dirigia mais um filme inglês em episódios, dessa vez em produção inglesa da World Film Services.
Como era costume com esses filmes, uma história liga as quatro narrativas apresentadas, com o psiquiatra interpretado por Donald Pleasence procurando convencer seu colega (Jack Hawkins) a respeito de uma teoria que desenvolveu. Para tanto, conta a história de quatro pacientes internados em sua clínica, começando com a de um garoto (Russell Lewis) que tem como amigo um tigre invisível, que utiliza para matar seus pais que viviam brigando.
A segunda história mostra um negociante de antiguidades que se desloca para o passado ao subir em uma bicicleta antiga, e acaba causando a morte de uma mulher. Na terceira história, Michael Jayston interpreta um sujeito que leva para dentro de casa uma árvore morta que ele apresenta como uma peça de arte, e com a qual desenvolve uma estranha relação, causando o ciúme de sua esposa, interpretada por Joan Collins. E é claro que a árvore não está morta. A última história traz Kim Novak como a agente literária que se envolve em um estranho ritual no qual sua filha é oferecida como vítima.
Como sempre, um epílogo fecha a história, com o psiquiatra Pleasence sendo considerado insano e trancafiado, enquanto o colega Hawkins acaba sendo morto pelo tigre “invisível” da primeira história.
Os destaques do filme são os excelentes atores escolhidos para o elenco e, segundo Phil Hardy, o ótimo roteiro da atriz Jennifer Jayne, que assinou como Jay Fairbank, “(...) que evita a farsa e desenvolve um estilo de humor habilmente impassível”.
No Brasil, lançado em VHS.
 


VOZES DO ALÉM (From Beyond the Grave, 1974)

Direção de Kevin Connor.

(Amicus Productions).

Também com os títulos: The Undead; Tales From Beyond the Grave; Tales From Beyond; The Creatures.
Mais uma produção inglesa da Amicus reunindo várias histórias. O ponto de união das histórias é uma loja de antiguidades sinistra, dirigida pelo estranho Peter Cushing. Todos que vão comprar na loja Tentações Ltda. tentam enganar o dono de alguma forma, mas é sempre ele quem dá aos fregueses uma surpresa, pois o que eles levam nunca é exatamente o que imaginavam.
Na primeira história, David Warner interpreta o sujeito que compra um espelho muito antigo na loja por um preço muito baixo, acreditando ter engano Cushing dizendo que era uma reprodução. Mas o espelho é uma espécie de passagem para outro mundo, no qual Warner se torna prisioneiro e vítima de uma figura sinistra.
Na segunda, Ian Bannen rouba da loja uma medalha que só era dada a militares combatentes, para impressionar seu novo amigo (Donald Pleasence), e descobre que ele e a filha estão envolvidos com magia negra.
O terceiro episódio apresenta toques de humor, ao mostrar um ser elemental que atrapalha a vida de um casal. O homem (ian Carmichael) tinha entrado na loja e trocado o preço de um objeto que desejava comprar.
No último episódio, Ian Ogilvy interpreta um sujeito que compra uma porta na loja, mas que também aproveita para roubar dinheiro do proprietário. E a porta acaba mostrando a ele e sua esposa (Lesley-Anne Down) o quarto que originalmente existia atrás dela, e não é nada que ele gostaria de vivenciar.
 


NA SOLIDÃO DA NOITE (Dead of Night, 1977)

Direção de Dan Curtis.

(Dan Curtis Productions).

Nenhuma relação com o clásico de 1945. Também com os títulos: O Terror da Noite; Trilogia Macabra. Mais um filme em episódios, dessa vez uma produção norte-americana feita para a TV, com histórias desenvolvidas pelo especialista Richard Matheson, ainda que uma delas, A Segunda Chance (Second Chance), tenha sido adaptada de um conto de Jack Finney com o mesmo título, publicado na revista Good Housekeeping, em 1956.
Essa primeira história apresenta Ed Begley Jr. como o homem que restaura um automóvel de 1926 e, com isso, retorna ao pasado, impedindo que duas pessoas morram em um acidente. O casal tem filhos e uma neta, que acaba se casando com o homem quando ele retorna de sua fantástica viagem no tempo.
A segunda história, com toques de humor negro, é Não Existem Vampiros (No Such Thing as a Vampire), com Anjanette Comer, casada com Patrick Macnee, que prepara uma cilada para o amante da esposa, simulando que ela está sendo atacada por um vampiro.
A terceira é Bobby (Bobby), sobre uma mulher (Joan Hackett) que não aceita a morte de seu filho e o chama de volta do mundo dos mortos, em um ritual satânico. Ele volta, mas não é mais o mesmo.
Não está no mesmo nível das produções inglesas do gênero, mas tem seus bons momentos.
No Brasil, lançado em VHS (Taipan Vídeo).
 


CREEPSHOW (Creepshow, 1982)

Direção de George A. Romero.

Leslie Nielsen (United Film Distribution Company/ Laurel Show, Inc.).

Também com o título Creepshow: Arrepio do Medo. Assim como os filmes da Amicus basearam-se nos quadrinhos de terror da EC Comics, aqui é feita uma homenagem aos mesmos, porém com roteiro de Stephen King, estreando no cinema e também fazendo uma ponta, assim como seu filho Joe – hoje conhecido como Joe Hill, um dos bons escritores de terror e fc da atualidade.
George A. Romero, já consagrado como diretor do gênero, ainda levou Tom Savini para as maquiagens e a criação de quaisquer seres monstruosos necessários.
Joe Hill (então Joe King) aparece no prólogo e no epílogo como o jovem que sofre com o pai (Tom Atkins) por ler quadrinhos de terror de uma revista chamada Creepshow.
As histórias misturam terror com uma boa dose de humor e, se não chegam a competir em qualidade com os exemplares britânicos, consegue divertir.
No Brasil, lançado em DVD.
 


NO LIMITE DA REALIDADE (Twilight Zone – The Movie, 1983)

Direção de Steven Spielberg, George Miller, Joe Dante e John Landis.

(Amblin Entertainment/ Warner Bros.).

Essa é a homenagem a Rod Serling produzida por Steven Spielberg e John Landis, lembrando o criador de Além da Imaginação (The Twilight Zone), um dos seriados mais conhecidos da ficção científica, terror e fantasia.
Por aquelas razões misteriosas que às vezes cercam os filmes quando lançados no Brasil, ele não recebeu o título Além da Imaginação, já consagrado, e inventaram esse No Limite da Realidade.
John Landis dirige o epílogo, bastante engraçado, com Dan Aykroyd e Albert Brooks viajando de carro à noite e conversando sobre os episódios de Além da Imaginação que eles acham os mais aterrorizantes. Até que Aykroyd, o passageiro, mostra algo realmente aterrorizante ao motorista, transformando-se em um monstro e o devorando.
O primeiro episódio também é dirigido por Landis e conta a história de um racista (Vic Morrow) que se vê deslocado no tempo e espaço, passando sucessivamente pelas dificuldades que os negros tiveram com a KKK, os judeus com os nazistas na Segunda Guerra Mundial, e um vietnamita sendo atacado por soldados americanos.
O episódio foi baseado no episódio A Quality of Mercy, do seriado original.
O segundo foi dirigido por Steven Spielberg, baseado no episódio Kick the Can, da série original, e mostra os moradores de um asilo para idosos recebendo a visita de um estranho que faz com que eles voltem a ser crianças e se divertir.
O terceiro é dirigido por Joe Dante, baseado no episódio It’s a Good Life, e é um excelente exemplo de um universo paralelo criado a partir da força do pensamento de um garoto, segundo o que ele vê na TV. Ele inventa absolutamente tudo o que existe à sua volta, inclusive parentes, que ele mantém quase sempre aterrorizados. As coisas mudam quando uma jovem chega à casa onde mora e finalmente consegue que ele canalize sua capacidade de transformação para coisas boas.
O quatro episódio, dirigido por George Miller, é uma adaptação de um dos episódios mais famosos da série original, Nightmare at 20,000 Feet, seguindo a queda vertiginosa para a alucinação e terror de um passageiro em um avião que vê um ser monstruoso tentando destruir a asa do avião.
 


DO SUSSURRO AO GRITO (From a Whisper to a Scream, 1987)

Direção de Jeff Burr.

(Conquest Productions/ Manson International/ Whisper Scream Limited Partnership).

Também com o título Sussurrando até Gritar. Quatro histórias contadas por Vincent Price, um historiador da cidade imaginária de Oldfield, no Tennessee, quando é entrevistado por uma repórter (Susan Tyrrell) que investiga a história macabra da cidade, onde muitas mortes ocorrem. O historiador entende que a cidade é um local onde o mal costuma se materializar.
As histórias são bem mais pesadas do que as apresentadas nos filmes anteriores. A começar pelo primeiro episódio, sobre um sujeito que toma conta de sua irmã doente, e deseja uma mulher mais jovem, a quem acaba matando quando ela recusa seus avanços sexuais. No entanto, ele acaba consumindo o ato com o cadáver, o que origina um bebê demoníaco. A segunda história mostra um homem que após ser baleado por criminosos, consegue escapar e vai parar em um pântano, onde é socorrido por um praticante de vudu, de quem pretende roubar sua fórmula de imortalidade. Mas as coisas saem terrivelmente erradas para ele. O terceiro episódio, igualmente violento, mostra dois integrantes de um circo que são controlados pela dona do circo por meio de vudu. Eles se apaixonam, mas ela não permite que eles sejam felizes fazendo com que o homem, que fazia o espetáculo de engolir objetos afiados, tenha esses objetos saindo de seu corpo cada vez que se aproxima de sua amada. O quarto e último episódio é situado durante a Guerra Civil americana, com garotos mutilados desejando vingança de seus torturadores.
Um epílogo ainda apresenta um confronto entre a repórter e o historiador.
No Brasil, lançado em VHS.