Direção de Robert Mulligan.
SEIZURE (Seizure, 1974)
Direção de Oliver Stone.
PATRICK (Patrick, 1978)
Direção de Richard Franklin.
Susan Penhaligon e Robert Thompson (Filmways Australasian Distributors/ Australian International Film Corporation/ Australian Film Commission/ Victorian Film Corporation).
Mais um bom exemplo do cinema australiano, ainda que o diretor Franklin não tenha seguido uma carreira brilhante. Robert Thompson interpreta Patrick, um paciente internado em estado de coma em um pequeno hospital, permanecendo por três anos ligado a aparelhos após ter assassinado a mãe e o amante dela.
Uma enfermeira que chega ao hospital (Susan Penhaligon) descobre que Patrick consegue se comunicar e que possui poderes paranormais, agindo à distância e interferindo em sua vida, inclusive matando uma das enfermeiras que pretendia desligar os aparelhos que o sustentavam.
Bom ritmo de filmagem, boa utilização de câmera, em um filme que não foi muito bem nas bilheterias australianas, mas que teve um certo sucesso internacionalmente e, certamente, é acima da média do terror produzido na época, ainda que também possa ser considerado um filme de fantasia. Tem trilha sonora de Brian May – não o guitarrista do Queen, mas o músico australiano responsável, entre outros, pela trilha de Mad Max. Ainda venceu os prêmios dos festivais de Avoriaz e Sitges.
No Brasil, lançado em VHS (Macvideo).
Direção de Jack Gold.
Direção de Roger Christian.
Direção de David Cronenberg.
ARCO-ÍRIS NEGRO: ALÉM DA VIDA (Black Rainbow, 1989)
Direção de Mike Hodges.
(Goldcrest Films International).
O filme estreou no Festival de Filmes de Fantasia de Sitges ganhando o prêmio de melhor roteiro para o diretor Mike Hodges (o mesmo de O Homem Terminal e Flash Gordon).
Pai (Jason Robards) e filha (Rosanna Arquette) percorrem os EUA apresentando uma espécie de show místico-religioso no qual, por meio de truques, ela deve conversar com familiares mortos das pessoas que pagaram a entrada para o local. Só que as coisas começam a fugir ao controle quando ela passa a ter premonições reais durante os espetáculos, prevendo um crime que faz com que o criminoso vá atrás dela.
O jornalista Gary Wallace (Tom Hulce) acompanha-os tentando ajudá-la, ao mesmo tempo em que prepara uma matéria. A história é contada em flash-back pelo jornalista que, anos depois, está tentando encontrar a mulher, mas acaba encontrando um fantasma dela, ou um duplo.
Um filme estranho, examinando os limites da realidade, o ponto em que a fraude se encontra de fato com o sobrenatural, e a reação das pessoas ao entrarem em contato com o misterioso, o que muitas vezes pode não trazer-lhes a paz que esperam. Interessante.