(Julia Phillips and Michael Phillips Productions/ EMI Films).
Apesar de alguns discos voadores clássicos ainda terem aparecido na ficção científica nos anos 1980 e 1990, eles certamente tornaram-se mais raros, sendo substituídos por variedades de UFOs, ou OVNIs, certamente sob inspiração de inúmeros livros sobre o assunto publicados no mundo inteiro e, talvez principalmente, devido ao sucesso imenso de Contatos Imediatos de Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, 1977), de Steven Spielberg.
Talvez tenha sido o filme que apresentou a maior variação de OVNIs ao mesmo tempo, certamente com base em milhares de relatos de avistamentos ao longo dos anos e com ajuda da consultoria científica do astrônomo J. Allen Hynek, que realizou inúmeras pesquisas sobre o fenômeno UFO.
John Scalzi disse que Contatos Imediatos é um dos filmes mais superestimados na história da ficção científica. “Para sermos claros”, ele diz, “não é um filme horrível. É um filme muito bom. (...) Apresenta alguns momentos visuais verdadeiramente impressionantes: ainda agora, você não consegue olhar para a nave-mãe sem maravilhar-se”. Para Scalzi, o problema está na narrativa confusa do filme, de tal forma que não podemos entender a razão pela qual os aliens resolveram fazer contato da forma que fizeram, com mensagens cifradas, dando a alguns deles uma compulsão para viajar até um local distante e isolado dos EUA. “Digam o que quiserem sobre os aliens da ficção científica dos anos 1950”, disse Scalzi, “mas uma vez que viajavam trilhões de milhas para encontrar (ou comer) a humanidade, eles iriam diretamente para a capital”.
John Clute e John Brosnan destacaram o filme como a segunda produção gigante de FC em 1977, após Guerra nas Estrelas (Star Wars), “(...) mas com uma história que, embora sem o apelo do tipo das revistas em quadrinhos de Star Wars, talvez vá mais fundo em sua evocação, rara na FC, de um sentido de maravilhamento. (...) Contatos Imediatos de Terceiro Grau tem falhas, mas permanece uma obra fortemente lembrada, certamente um de meia dúzia dos melhores filmes de FC”.
Essa sensação que o filme passa aos espectadores é frequentemente realçada pelos críticos. Phil Hardy disse: “Ao contrário de Stars Wars (1977), que revitalizou o gênero enfeitando as tradicionais tolices dos seriados dos anos 1930 com uma mistura completamente moderna de efeitos especiais, ou de 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), que combinou seus efeitos especiais com especulações filosóficas, Contatos Imediatos vê Spielberg magnificamente distribuindo um conjunto enorme de efeitos cinematográficos para criar a resposta mais primitiva em sua audiência, uma resposta que nos leva de volta às origens da imagem em movimento que é o cinema: uma sensação de maravilhamento”. Para Hardy, o sucesso de Spielberg está em sua habilidade para rechaçar qualquer preconceito que o público pudesse ter a respeito de alienígenas ou da ficção científica, e deixá-lo simplesmente observando o céu em admiração.
(Ver também as matérias Sem Más Intenções e Poderes Alienígenas).
No ano seguinte ao do filme de Spielberg, 1978, Ian Watson publicou o livro Miracle Visitors, que os críticos Jenny Randles, John Grant, David Langford e Lee Weinstein consideram “O melhor romance sobre a experiência UFO”. O autor, dizem eles, encara os UFOs e os contatos em termos de estados alterados de consciência e da dicotomia entre realidade objetiva e subjetiva.
(Capa: Bob Adragna/ Ace Books, 1978). (Capa: Chris Moore/ Gollancz, 2003).
David Pringle listou o livro em seu Science Fiction: The 100 Best Novels, que reúne livros de 1949 a 1984. “Um livro sobre discos voadores (UFOS)”, ele diz, “tem muito a dizer sobre psicologia, ecologia, religião e a situação do mundo hoje”. A história fala sobre o dr. John Deacon, que realiza uma pequena experiência em uma universidade, um Grupo de Pesquisa da Consciência, onde utiliza hipnose para investigar estados alterados de consciência. E coisas estranhas começam a acontecer quando ele encontra um estudante particularmente suscetível a hipnose e que dá origem a uma série de “eventos anômalos”.
O dr. Deacon conclui que a mente humana tem uma capacidade para “consciência UFO”, considerando que, no passado, manifestações desse estado mais elevado de consciência tomaram uma forma sobrenatural, como as visões de anjos e demônios, e no presente tomam a forma de espaçonaves de outros mundos. Também é levantada a teoria de Carl Gustav Jung, de que os OVNIs são símbolos projetados pelo inconsciente coletivo; assim, talvez exista um inconsciente planetário, dividido por todas as coisas vivas, que tenha um imperativo incorporado a ele no sentido de evoluir para uma consciência maior. Assim, os UFOs seriam “mensagens da biomatriz”, e elas assumem formas distorcidas ou horrendas na mesma extensão de que a vida na Terra é dominada por uma raça humana doente e obtusa.
Os visitantes da Terra continuaram a aparecer nos anos seguintes, com naves alienígenas às vezes seguindo o padrão dos formatos estudados e relatados pela ufologia, outras vezes indo em direção completamente oposta.
O Retorno.
No fraquinho O Retorno (The Return, 1980), dirigido por Greydon Clark, duas crianças testemunham a aparição de um OVNI em uma pequena cidade do interior dos EUA e, anos mais tarde, voltam a se encontrar no mesmo local, no momento em que novos fenômenos estranhos começam a ocorrer. O UFO, aqui, é mostrado na forma de três luzes, indicando o formato triangular que já se tornava comum nos relatos das testemunhas. O filme tem a presença de Cybill Shepherd e Martin Landau, mas nada disso ajuda.
Hangar 18 (Sunn Classic Pictures).
Em Hangar 18 (Hangar 18, 1980), dirigido por James L. Conway, a produção modesta segue a mesma linha dos contatos imediatos. Uma nave americana acerta por acaso um OVNI estacionado no espaço, e ele cai na Terra, sendo resgatado por cientistas e escondido no Hangar 18 do título, uma espécie de versão pobre da Área 51. Claro que os militares pretendem obter informações valiosas sobre o aparelho e, nesse aspecto, chega a apresentar alguns momentos interessantes ao abordar a política oficial com relação aos OVNIs. No entanto, depois de retirarem um ocupante alienígena da nave, ele simplesmente desaparece da história.
Já o livro Os Visitantes (The Visitors, 1980), de Clifford D. Simak, seguiu um caminho totalmente diferente, apresentando uma das naves alienígenas mais estranhas da ficção científica. Na verdade, até pode ser que as naves sejam os próprios corpos dos alienígenas. (Ver também a matéria Os Invasores)
É verdade que bem antes dessas obras, Arthur C. Clarke já havia apresentado uma das mais comentadas naves extraterrestres a penetrar no sistema solar, em Encontro com Rama (Rendezvous With Rama, 1973). É verdade que a nave em si é mais parecida com ideias terrestres para a construção de uma espaçonave cilíndrica que possibilitasse viagens por grandes distâncias ou mesmo sendo utilizada como uma estação orbital, parecida com a concepção do chamado “Cilindro de O’Neill”.
Abaixo: a primeira versão da história The Visitors, publicada em 1979 na revista Analog Science Fiction/Science Fact, em 1979, com capa de Vincent Di Fate; primeira edição de Rendezvous With Rama, com capa de Bruce Pennington (Gollancz, 1973); publicação de Rendezvous With Rama em duas partes na revista Galaxy, com capa de Brian Boyle (1973).
O livro nem sempre foi muito bem recebido pela crítica, apesar de ter conquistado os prêmios Hugo, Nebula, John W. Campbell Memorial e BSFA. Peter Nicholls e John Clute disseram que “Não está claro até que ponto o livro mereceu os prêmios, ou até que ponto os prêmios celebraram a volta de uma figura muito amada no gênero após muitos anos de silêncio. Todos os antigos temas de Clarke estão lá, na história de uma imensa e aparentemente abandonada nave-mundo alienígena que entra no sistema solar, e sua exploração parcial pelos humanos. Como um artefato, a nave é um símbolo de significado quase mítico, enigmático, poderoso e fascinante. (...) A caracterização humana, por outro lado, é mais reminiscente da ficção para jovens de uma época anterior”.
David Pringle disse que “A caracterização é grosseira, as motivações psicológicas são frágeis e o enredo insubstancial, mas nenhuma dessas coisas importa. A sensação de maravilhamento evocada pela revelação gradual dos segredos de Rama é o que importa. Um dos romances mais efetivos de Clarke”.
A nave de E.T. (Universal Pictures/ Amblin Entertainment).
Steven Spielberg voltou a apresentar uma versão de alienígenas benéficos com o imenso sucesso de E.T. – O Extraterrestre (E.T. The Extraterrestrial, 1982). E, apesar de a obra ter deixado inúmeros marcos na cultura popular, a nave extraterrestre em si não foi um deles. A nave foi desenhada por Ralph McQuarrie, da ILM, que já havia trabalhado em Contatos Imediatos e em Guerra nas Estrelas, e ainda trabalharia em Cocoon, Jornada nas Estrelas IV: A Volta Para Casa e O Milagre Veio do Espaço. McQuarrie disse em seu site que Spielberg queria que a nave parecesse como se Dr. Seuss tivesse desenhado, o que resultou em um modelo simpático e bem interessante, mas ainda assim bem parecido com um dos formatos de naves relatadas pelas testemunhas de avistamentos de OVNIs.
John Scalzi disse que “E.T. é um filme absolutamente maravilhoso que tem muito por que se responsabilizar. Especificamente, tem de se responsabilizar pelos débeis filmes de ficção científica que infestaram os anos 1980, nos quais aliens amigáveis surgem de repente para transformar a vida de alguma criança/ família/ grupo de pessoas velhas, e eventualmente você tem a cena em que todos estão olhando maravilhados para um aglomerado de luzes de projetores enquanto uma música semelhante à de John Williams cresce cada vez mais alta ao fundo (exceto nas vezes em que é de fato música de John Williams)”.Scalzi diz que, ocasionalmente, esses filmes são decentes, como Cocoon ou Starman, porém mais frequentemente são sentimentalmente medíocres, como O Milagre Veio do Espaço, ou são filmes terrivelmente ruins, como Mac – O Extraterrestre. “E tudo isso é culpa de E.T.”, completa Scalzi.
Claro que o escritor e crítico também está sendo sarcástico, em particular com a mania dos produtores norte-americanos de copiar os grandes sucessos produzindo obras menores. E ele diz que nada do que ele falou antes importa quando assistimos ao filme, que é “(...) enganosamente simples (garoto encontra alien perdido, garoto perde alien, garoto encontra alien novamente e o leva à nave-mãe), mas abrange um terreno imenso. O filme fala, mais obviamente, sobre relacionamentos, entre a criatura E.T., Elliott e sua família suburbana com problemas. Mas também é sobre o abismo entre o mundo adulto e o mundo das crianças”.
Para Scalzi, o filme também é, simplesmente, sobre emoção, o que ele considera o grande segredo da obra e o que coloca o filme à parte de quase todos os demais filmes de ficção científica anteriores. “Os filmes de ficção científica especializam-se no assombro, do estímulo dos efeitos especiais à maravilha abstrata de 2001, ou de Contatos Imediatos do próprio Spielberg. Mas nenhum outro filme popular de ficção científica expressou tão fortemente emoções comuns e familiares como esse fez: amor, companheirismo, o desejo de proteger aqueles por quem você se importa, e a mágoa de deixar partir alguém que é parte de você”.
Já o crítico Phil Hardy entende que E.T. é um filme inferior a Contatos Imediatos, ainda que tenha feito ainda maior sucesso. Ele diz que, em Contatos, Richard Dreyfuss é um homem em um mundo adulto que manteve vivo seu sentido infantil do maravilhoso, e o fez com grande custo; e, por sua fé, é recompensado “(...) por um milagre tão grande quanto a separação do Mar Vermelho”. Por outro lado, Henry Thomas, que interpreta o jovem Elliott é simplesmente um garoto solitário cujo mundo é dominado não pelo compromisso em sonhar, mas pela falta de um pai. Assim sendo, o personagem pode refletir perfeitamente a própria infância de Spielberg – ele disse que E.T. foi seu filme mais pessoal e autobiográfico – mas em comparação com Dreyfuss, Thomas não é chamado a defender seus sonhos, mas apenas a proteger e ajudar o extraterrestre que passa a morar em seu armário de brinquedos e torna-se seu novo brinquedo”.
Hardy também destaca a evocação da infância, realizada de forma magistral – como todos os críticos ressaltaram, com as filmagens realizadas do ponto de vista de uma criança – e a forma como Spielberg facilmente move-se do terror para a comédia e da morte para o clímax na cena mágica das bicicletas voadoras.
Com o filme Estranhos Invasores (Strange Invaders, 1983), dirigido por Michael Laughlin, entramos em um mundo totalmente diferente, com muito menos dinheiro gasto na produção e muito menos sucesso nas bilheterias, ainda que em geral tenha sido bem recebido pela crítica. Talvez seja um dos filmes de pequena produção mais bem realizados nos anos 1980, e é o segundo no que deveria ser uma trilogia que começou com Massacre Brutal (Strange Behavior, 1981) e jamais foi finalizada, ainda que os filmes não tenham qualquer relação entre si.
(EMI Films/ Lone Wolf McQuade Associates).
A história começa em 1958, quando alienígenas chegam a uma pequena cidade do interior dos EUA e instalam-se no local, assumindo a aparência dos humanos. Pulando para 1983, vemos os aliens ainda residindo na mesma cidade e mantendo os mesmos hábitos e cultura dos EUA dos anos 1950. Paul Le Mat interpreta o sujeito que, sem saber, casou-se e teve uma filha com uma das extraterrestres que saiu da cidade pequena para viver na cidade grande. Depois de já ter se divorciado, ele descobre a verdade e vai atrás da ex-esposa em companhia de uma repórter, tentando resgatar sua filha.
O filme é repleto de referências a antigos clássicos da ficção científica como Veio do Espaço (It Came From Outer Space, 1953), de Jack Arnold, Casei-me com um Monstro (I Married a Monster From Outer Space, 1958), de Gene Fowler Jr., ou O Dia em que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still, 1951), de Robert Wise. Também tem um bom trabalho de produção, especialmente se levarmos em consideração que foi feito com menos de 6 milhões de dólares, com bons efeitos visuais e maquiagens. Aproveita as referências aos filmes dos anos 1950 e, em alguns momentos, consegue recriar o clima de paranoia das produções da época, além de apresentar boas interpretações de Le Mat, Nancy Allen e Louise Fletcher – por outro lado, a mãe-alien, Diana Scarwid, foi bastante espinafrada pela crítica.
Peter Nicholls é um dos críticos que apresentou uma visão positiva do filme, dizendo que Michael Laughlin injeta suspense genuíno em uma história que também é bastante divertida, em um pastiche agradável de vários filmes. Para Phil Hardy, o filme é uma “(...) excentricidade de ficção científica que combina uma carinhosa sátira do gênero com horror absoluto, em sua ligação entre as visitas de alienígenas em 1958 e no presente, mas mantém um ar elegantemente sereno de fantasia imaginativa durante todas suas mudanças de tom”.
O filme apresenta tanto um disco voador em sua forma clássica quanto uma nave-mãe gigantesca em forma de charuto, meio oculta pelas nuvens.
Cocoon (Twentieth Century Fox/ Zanuck/Brown Productions/ St. Petersburg Clearwater Film Commission).
O final da década de 1980 foi marcada por filmes amenos, comédias em que alienígenas chegam à Terra por motivos variados. Um deles foi Cocoon (Cocoon, 1985), um sucesso de bilheteria dirigido por Ron Howard que, no ano anterior, havia dirigido outra comédia romântica de sucesso com Splash – Uma Sereia em Minha Vida (Splash, 1984), com Tom Hanks, Daryl Hannah e John Candy. É um daqueles “filmes de ficção científica débeis dos anos 1980” citados por John Scalzi, ainda que, como ele disse, um dos poucos decentes.
A crítica nem sempre foi tão favorável ao filme. Baird Searles, por exemplo (em Films of Science Fiction and Fantasy) disse que o filme é uma besteira total, mas que é salvo por um elenco de veteranos que mostra como é, de fato, atuar em um filme. Peter Nicholls citou o comentário apropriado do crítico Tom Milne que descreveu Cocoon como “Peter Pan para cidadãos veteranos”. Nicholls diz que o filme “Dirigido com desenvoltura intermitente, oscila entre o caprichoso, o verdadeiramente emocionante e o simplesmente vulgar”. Quanto à sequência, Cocoon – O Regresso (Cocoon: The Return, 1988), dirigido por Daniel Petrie e com praticamente todo o elenco de volta, Nicholls disse tratar-se de uma sequência melosa e desanimadora com um enredo de novela.
O filme tem alguns efeitos especiais, entre eles o da nave-mãe extraterrestre que aparece para levar os aliens e alguns humanos para seu planeta.
(Ver também a matéria Sem Más Intenções).
O Milagre Veio do Espaço (Universal Pictures/ Amblin Entertainment).
Outro filme do final da década, também citado anteriormente por Scalzi, mas dessa vez como um dos medíocres, é O Milagre Veio do Espaço (* batteries not included, 1987), dirigido por Matthew Robbins e com produção executiva de Steven Spielberg. Assim como Cocoon, tem no elenco os veteranos Hume Cronyn e Jessica Tandy, que pouco podem fazer para melhorar um filme fraco. A história apresenta os moradores de um prédio prestes a ser demolido que tentam resistir ao despejo, enfrentando a violência das gangues contratadas para ameaçá-los. As coisas começam a mudar quando chegam ao local seres alienígenas que são pequenas espaçonaves, adotadas pelos moradores. Os seres alimentam-se de energia e adoram consertar coisas, ajudando os moradores a manter seus lares. Originalmente, a história deveria fazer parte da série de TV Amazing Stories, também produzida por Spielberg, que resolveu levar para o cinema. Não foi uma boa ideia, e quase nada funciona bem no filme.
Em 1988, outras duas comédias apresentaram visitantes de outro planeta envolvidos em romance com terrestres. Em Meu Amante é de Outro Mundo (Earth Girls Are Easy), dirigido por Julien Temple, Geena Davis tem um encontro com os aliens Jeff Goldblum, Damon Wayans e Jim Carrey, que chegam à sua casa em uma pequena nave e descem em sua piscina. Meio na marra, ela introduz os extraterrestres nas “maravilhas” do mundo moderno, como televisão, música e moda, e se interessa por Goldblum.
O outro filme é Minha Noiva é uma Extraterrestre (My Stepmother is na Alien), dirigido por Richard Benjamin, com Kim Basinger como a extraterrestre que vem à Terra investigar as experiências do cientista Dan Aykroyd, que tiveram repercussões na atmosfera de seu planeta. Eles acabam se casando e ela aprende sobre a vida em nossa sociedade.
Abaixo: Meu Amante é de Outro Mundo (De Laurentiis Entertainment Group/ Earth Girls/ Kestrel Films); Minha Noiva é uma Extraterrestre (Weintraub Entertainment Group/ Catalina Production Group).
MAIS ALGUMAS NAVES ALIENS QUE ESTIVERAM POR AQUI
O VISITANTE (Fratello dello Spazio, 1988)
Direção de Mario Gariazzo (com o pseudônimo Roy Garret).
(Constan Films S.A./ Turbo Films).
Também com o título Brother From Space. Produção conjunta Itália-Espanha, e fraquíssima. Uma nave alienígena cai na Terra e apenas um alien sobrevive e tenta fugir das autoridades governamentais, sendo ajudado por uma música cega com poderes psíquicos e um padre. Os amigos extraterrestres do alien perdido estão tentando encontrá-lo, e a jovem ajuda o ser comunicando-se com ele por meio de suas capacidades telepáticas. No Brasil, lançado em VHS (América Vídeo).
INTRUDERS (Intruders, 1992)
Direção de Dan Curtis.
(Dan Curtis Productions/ CBS Entertainment Production/ Osiris Films).
Também com o título Intruders: A Geração Alien. Minissérie para TV baseada em livro de Budd Hopkins (Intruders, 1987. No Brasil, Intrusos, Ed. Record), que diz ter coletado mais de 600 relatos de contatos imediatos com extraterrestres. Aqui, o ponto de partida é a atuação de um psiquiatra de um hospital de Los Angeles que, ao estudar os problemas de duas pacientes, entra em contato com uma série de ocorrências envolvendo abduções alienígenas. Também aborda a questão da atuação de agências do governo norte-americano nos casos de aterragens e avistamentos de OVNIs. O filme não é ruim, ainda que o tema já tenha sido bastante explorado anteriormente. Os efeitos são bons e as criaturas aliens são uma reprodução exata do que foi relatado pelas testemunhas. O mais interessante, no entanto, parece ser o processo de “conversão” do psiquiatra cético que, diante de todas as evidências, abre mão de sua fama e de uma carreira brilhante para seguir a pista dos aliens e das vítimas das abduções. Interessante. (Em vídeo Abril/Fox)
OS INVASORES (Invader, 1992)
Direção de Philip J. Cook.
Repórter de um jornaleco sensacionalista se envolve em uma história real sobre alienígenas que estão controlando uma base dos EUA. O filme tenta faturar em cima das histórias a respeito da queda de um OVNI no Novo México em 1947. Quando os militares entram no computador dessa nave, descobrem que ele é avançadíssimo e que possui uma espécie de entidade, que se apoderou dos sistemas da base, passando a construir suas próprias naves e controlar seres humanos por meio da já tradicional luz vermelha jogada em cima deles. Uma produção sem maiores atrativos e repleta de cenas já vistas milhares de vezes no gênero.
Abaixo: Os Invasores (Eagle Films).
FOGO NO CÉU (Fire in the Sky, 1993)
Direção de Robert Lieberman.
Filme baseado no livro The Walton Experience (1978), de Travis Walton, no qual ele relata sua experiência de abdução. No filme, D.B. Sweeney interpreta Walton, um lenhador que trabalhava em uma floresta do Arizona com seus colegas, em 1975, quando diz ter sido levado por um OVNI. O homem esteve desaparecido durante cinco dias, e relata o que lhe aconteceu na nave de outro planeta, com alienígenas que não foram tão amistosos quanto se imagina, conservando-o numa cápsula como uma espécie de morto-vivo, enquanto os colegas que estavam com ele são acusados de assassinato, uma vez que ninguém acredita em sua história. Filme acima da média, com bons efeitos especiais nas sequências na nave alien. (ver também a matéria OVNIs e Abduções)
Abaixo: Fogo no Céu (Paramount Pictures).
UFO (UFO, 1970-1973)
Criação de Gerry e Sylvia Anderson.
(Ver a matéria Os Invasores)
Abaixo: Duas naves alienígenas de UFO (Century 21 Television/ Incorporated Television Company).
O HOMEM DO PLANETA X (The Man From Planet X, 1951)
Direção de Edgar G. Ulmer.
(Mid Century Film Productions).
Um dos bons filmes da época, apresentando um extraterrestre que, inicialmente, só desejava a ajuda dos terráqueos, mas que muda de ideia ao ser torturado por um cientista que deseja obter seus segredos tecnológicos. Gary Westfahl (em The Science Fiction Encyclopedia) diz que a produção pode ser vista como um filme de transição, combinando a atmosfera enclausurada e sombria dos primeiros filmes de terror com o novo tema da invasão alienígena que iria dominar os filmes de ficção científica dos anos 1950. Westfahl também lembra que esse é um dos poucos filmes que apresentam um alienígena na Terra tendo de usar uma roupa espacial, uma vez que não pode respirar nossa atmosfera. “Talvez”, diz Westfahl, “o mais interessante seja que, em uma época que tipicamente valorizava os cientistas como heróis, esse filme ilustra como a estrutura de sua comunidade pode encorajar os cientistas a agirem sem ética, uma vez que o dr. Mears (interpretado por William Schallert) procura tirar informações à força do alien apenas para progredir em sua carreira. Às vezes, o filme é descartado como uma produção barata e mal feita, e às vezes celebrado como um clássico perdido dos filmes de ficção científica; a estranha realidade é que existe uma pitada de verdade em ambas as opiniões extremas. É, no mínimo, um filme que merece mais atenção do que geralmente recebe”.
(Ver também a matéria Sem Más Intenções)
Abaixo: Os malditos terráqueos aproximando-se da nave alienígena em O Homem do Planeta X.
O MONSTRO DO ÁRTICO (The Thing, 1951)
Direção de Christian Nyby.
(RKO Radio Pictures/ Winchester Pictures Corporation).
Também com o título The Thing From Another World. Aqui, não vemos perfeitamente a nave alienígena, mas podemos ter uma boa ideia de suas proporções e formatos, quando os cientistas examinam o local da queda, sabe-se lá há quantos milhares de anos.
John Scalzi disse que esse seria um filme-B padrão, não fosse a presença de Howard Hawks que, segundo se diz, não apenas começou a dirigir o filme, mas foi seu produtor e o verdadeiro diretor por trás de Christian Nyby, que trabalhou muitas vezes como editor dos filmes de Hawks. Outro que trabalhou com ele muitas vezes foi o roteirista Charles Lederer, ajudado por Ben Hecht (não creditado no filme); juntos, trabalharam na história original de John W. Campbell Jr., Who Goes There?, tornando-a melhor.
Assim, segundo Scalzi, esse é um filme com tudo o que um filme-B teria, desde o elenco nada memorável e os cenários baratos até o alienígena grosseiro (interpretado por James Arness), mas que tornou-se um filme inegavelmente mais inteligente. “Os personagens não são perseguidores de um alienígena que fazem coisas estúpidas para conveniência do enredo, mas realmente parecem ter cérebros funcionais. O conflito entre os heróis militares extremamente rígidos que desejam matar o alien e os cientistas que não querem, tem mais complexidade do que você poderia esperar. Esse é um filme em que os cineastas sabem que estão trabalhando dentro das limitações e expectativas de um filme-B; eles dominam essas limitações e expectativas não jogando contra as expectativas da audiência, mas dando aos espectadores exatamente o que eles esperam, nos termos dos cineastas. Certamente é um filme-B, mas é um filme-B+”.
Foram produzidas outras duas adaptações, a primeira em 1982, O Enigma de Outro Mundo (The Thing), com direção de John Carpenter; a segunda em 2011, A Coisa (The Thing), com direção de Matthijs van Heijningen.
Ao comentar os filmes de 1951 e de 1982, Scalzi disse que “O que é interessante sobre os dois filmes é a forma pela qual os diretores escolheram para desviar a atenção das falhas de seus respectivos filmes. O filme dos anos 1950 escondeu suas deficiências nos efeitos e no orçamento em seus personagens e na história; o filme dos anos 1980 escondeu suas deficiências nos personagens e na história em seu orçamento e nos efeitos. No fim, ambas as versões funcionam bem. Mas ainda que elas compartilhem a mesma história básica de Campbell, elas não podem ser mais diferentes na forma como a fazem funcionar. É a diferença que 30 anos exercem, tanto na tecnologia dos filmes quanto na expectativa do público de ficção científica”.
(Ver também a matéria Os Primeiros Extraterrestres)
ZUMBIS DA ESTRATOSFERA (Zombies of the Stratosphere, 1952)
Direção de Fred C. Brannon.
(Republic Pictures).
Seriado da Republic em 12 capítulos, com Judd Holdren interpretando o comandante Cody combatendo um marciano (Lane Bradford) que pretende explodir a Terra.
A nave espacial dos malvados é simplesmente um foguete antiquado até mesmo para 1952, que decola e pousa de barriga. Como não tem trem de aterrisagem, deve ter a fuselagem toda arrebentada.
(ver também a matéria Os Ridículos)
A GUERRA DOS MUNDOS (War of the Worlds, 1953)
Direção de Byron Haskin.
(Paramount Pictures).
Baseado no livro clássico de H.G. Wells, o filme acabou tornando-se um dos mais conhecidos do gênero e ele mesmo um clássico, ainda que alguns críticos tenham ressalvas quanto à adaptação. Phil Hardy disse que apesar das falhas o filme permanece um marco na história da ficção científica no cinema.
Ele não apenas alterou a localização e a data dos eventos, de Londres, em 1890, para a Califórnia, em 1953, como não utilizou os famosos “tripods”, as máquinas invasoras dos marcianos, substituindo por naves semelhantes a discos voadores, o que funcionou muito bem. Hardy também critica o relacionamento amoroso entre os dois personagens centrais (Gene Barry e Ann Robinson). “Todavia”, diz Hardy, “o roteiro de Barre Lyndon é forte e a direção de Haskin tem bom ritmo e estilo, ainda quem nem todos os espetaculares efeitos especiais de Gordon Jennings funcionem bem – em sua primeira aparição, as máquinas de guerra marcianas têm uma óbvia rede de fios sustentando-as”.
Hardy lembra que, com a exceção de A Invasão dos Discos Voadores (Earth Vs The Flying Saucers, 1956), A Guerra dos Mundos é o único filme americano de ficção científica a apresentar uma invasão massiva de aliens, até aquela data, é claro. Hardy diz que isso deu ao filme um significado mais profundo, especialmente quando associado à ênfase que Haskin deu aos símbolos religiosos e ao prólogo que sugere que a Terra é apenas um entre muitos planetas. Assim, o filme “(...) é menos um simples espelho das atitudes e medos da América dos anos 1950, e mais um reflexo das respostas conservadoras do homem à ideia de outras formas de vida, antes que a possibilidade desse contato seja visto como possível. Nesse sentido, apesar da atualização, o filme é fiel ao romance de H.G. Wells”.
A boa série de TV, Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 1988-1990), recriou as naves marcianas exatamente como eram no filme de Haskin.
(Ver também as matérias Alienígenas na Terra e Os Invasores).
VEIO DO ESPAÇO (It Came From Outer Space, 1953)
Direção de Jack Arnold.
(Ver a matéria Sem Más Intenções)
Abaixo: Veio do Espaço, e a nave extraterrestre escondida (Universal International Pictures).
A GAROTA DIABÓLICA DE MARTE (Devil Girl From Mars, 1964)
Direção de David MacDonald.
(Ver a matéria Eles Querem Nossos Corpos)
Abaixo: A Garota Diabólica de Marte (Danziger Productions Ltd.).
UMA SEPULTURA NA ETERNIDADE (Quatermass and the Pit, 1967)
Direção de Roy Ward Baker.
(Ver também a matéria Demônios Ancestrais)
Abaixo: Uma Sepultura na Eternidade (Hammer Films); e a versão da TV, de 1958, com o mesmo título (BBC).
ZIGRAH, O TERROR DO PLANETA (Gamera Tai Shinkai Kaiju Jigura, 1971)
Direção de Noriyaki Yuasa.
A incrível nave alienígena, que mais parece um prato com jujubas (Daiei Studios).
Também com os títulos: Gamera Versus Zigra; Gamera Versus the Deep Sea Monster Zigra. Esse é o sétimo filme com a tartaruga gigante Gamera, e apresenta alienígenas do planeta Zigra que vem à Terra querendo dominar tudo por aqui uma vez que, segundo dizem, a poluição da Terra teve repercussões em seu próprio planeta. Gamera é morta por eles logo de cara, mas ela é revivida por crianças por meio de um choque elétrico, e consegue acabar com os aliens.
Philip Hardy disse que, apesar dos péssimos efeitos especiais e um roteiro horroroso, “(...) a introdução da ‘poluição’ como tema restabelece um pouco da pertinência temática ao gênero, e quase todos os filmes de monstros dos anos 1970 faria referência aos efeitos devastadores da poluição, da mesma forma que os filmes anteriores se referiram às explosões atômicas”.
Thomas Weisser e Yuko Mihara Weisser também foram pelo mesmo caminho, dizendo que “Apesar da inépcia desse filme, foi o primeiro kaiju eiga a introduzir ‘poluição’ como o inimigo básico. Essa ‘questão ambiental’ se fez presente em quase todo filme de monstro a seguir”.
STARMAN - O HOMEM DAS ESTRELAS (Starman, 1984)
Direção de John Carpenter.
(Ver a matéria Sem Más Intenções)
Abaixo: Starman - O Homem das Estrelas (Columbia Pictures/ Industrial Light & Magic/ Delphi II Productions).
FORÇA SINISTRA (Lifeforce, 1985)
Direção de Tobe Hooper.
(Ver a matéria Os Primeiros Extraterrestres)
Abaixo: A imensa nave alienígena em Força Sinistra (Golan-Globus Productions/ Easedram Limited/ London-Cannon Films).
NAVEGADOR DO ESPAÇO (Flight of the Navigator, 1986)
Direção de Randal Kleiser.
Também com o título O Voo do Navegador. Um garoto está andando pela floresta procurando o irmão menor quando cai em uma ribanceira. Momentos depois, ele acorda do desmaio e volta para casa. Quando chega, descobre que seus pais não moram mais ali e que ele foi dado como desaparecido há oito anos. Posteriormente, já vivendo com os pais e o irmão – agora maior do que ele, uma vez que ele não mudou nada – a NASA investiga o caso e descobre que o garoto se encontra em contato mental com uma nave alienígena recentemente capturada. O tema e o tratamento dado a ele são interessantes, apesar da inevitável humanização do aparelho alienígena dentro da nave.
Abaixo: Navegador do Espaço (Walt Disney Pictures/ Producers Sales Organization/ New Star Entertainment/ Viking Films).
O SEGREDO DO ABISMO (The Abyss, 1989)
Direção de James Cameron.
A nave alienígena que aparece no filme está no fundo do mar, como todos já devem saber, de modo que apenas presumimos que se trata de uma nave, que faz sua aparição no gran finale da versão mais curta do filme. Na versão estendida, que inclui um confronto político mundial, os aliens não são tão bondosos e ameaçam o planeta com ondas gigantescas capazes de engolir cidades inteiras caso os terráqueos não façam a paz.
(Ver também a matéria Sem Más Intenções)
Abaixo: O Segredo do Abismo (Twentieth Century Fox/ Pacific Western/ Lightstorm Entertainment).
INDEPENDENCE DAY (Independence Day, 1996)
Direção de Roland Emmerich.
(Twentieth Century Fox/ Centropolis Entertainment).
Um dos filmes com produção mais cara de sua época, e um imenso sucesso mundial de bilheteria, ainda que seja repleto dos mais óbvios clichês do gênero, algo em que o diretor Emmerich tornou-se especialista.
O crítico Jack Nicholls (em The Science Fiction Encyclopedia) disse que Independence Day “(...) é puro entretenimento pipoca e, provavelmente, o mais otimista ‘filme desastre’ já realizado. Bilhões de pessoas são mortas em cenas reminiscentes dos ataques nucleares em Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, mas isso é minimizado e sem tragédia. Os aliens são irremediavelmente perversos e, então, não existem questões morais na luta da humanidade pela sobrevivência e o entusiástico uso de armas nucleares. Também é bem claro que os três líderes representam suas respectivas culturas, de modo que Independence Day nos garante que, em tempos de crise, os humanos vão colocar de lado suas pequenas diferenças e manterem-se unidos pelo bem de todos. Ou, de preferência, os americanos vão se unir e o resto do mundo vai ficar atrás deles; porque, ainda que tenha sido dirigido por um estrangeiro, Independence Day é descaradamente nacionalista”.
Esse caráter nacionalista exacerbado e descarado é concretizado ao final do filme quando, após a vitória sobre os extraterrestres, o presidente dos EUA declara que, a partir daquele momento, o 4 de julho é o dia da independência mundial, o que já estava implícito no título do filme.
Independence Day: O Ressurgimento (Twentieth Century Fox/ TSG Entertainment/ Centropolis Entertainment/ Electric Entertainment/ Moving Picture Company/ Twisted Media).
Jack Nicholls ainda diz que o filme tem um dos roteiros mais absurdos na história dos filmes que seguem a corrente principal das produções. “Para derrubar os escudos dos aliens, os humanos capturam uma nave de guerra e voam com ela até a ‘nave-mãe’, e infectam os computadores alienígenas com um vírus, a partir de um laptop. Aparentemente, não existem dificuldades em conectar um computador humanos a uma rede alienígena, e nem em codificar um vírus que possa ser lido por um sistema operacional completamente alienígena”.
A sequência, Independence Day: O Ressurgimento (Independence Day; Ressrgence, 2016), também dirigido por Roland Emmerich, situa-se 20 anos após a primeira invasão e, adivinhem, os aliens estão de volta, para mais uma rodada de clichês e batalhas intermináveis.
(Ver as matérias Os Invasores e Só Podem Estar Brincando)
CONTATO (Contact, 1997)
Direção de Robert Zemeckis.
Aqui temos uma nave espacial alienígena única no cinema do gênero, uma vez que é construída pelos terrestres a partir de instruções recebidas da estrela Vega. E, mais do que isso, uma nave espacial cujo sistema de propulsão é completamente desconhecido por nós, mesmo depois de construída, e que realiza uma viagem que também implica em algum tipo de distorção temporal.
(Ver também a matéria Sem Más Intenções)
Abaixo: Em Contato, a primeira nave construída, a segunda construída em segredo, e a entrada de Jodie Foster na nave (Warner Bros./ South Side Amusement Company).
HOMENS DE PRETO (Men in Black, 1997)
Direção de Barry Sonnenfeld.
Também com o título MIB: Homens de Preto. Uma comédia bem sucedida que gerou algumas sequências, a mais recente em 2019, (MIB: Homens de Preto – Internacional). Um dos bons achados é a nave extraterrestre disfarçada como parte das torres de observação nas antigas instalações da Feira Mundial de Nova York, em 1964.
(Ver mais na matéria Os Engraçadinhos)
Abaixo: Homens de Preto (Columbia Pictures/ Amblin Entertainment/ Parkes+MacDonald Image Nation).
BATTLESHIP – A BATALHA DOS MARES (Battleship, 2012)
Direção de Peter Berg.
Um dos piores filmes de ficção científica do século 21, competindo bravamente com algumas das piores produções do século anterior, apesar de ter sido realizado com o já costumeiro orçamento milionário. Traz o mesmo ar patriótico imbecil de produções como Independence Day e Invasão do Mundo.
(Ver a matéria Só Podem Estar Brincando)
Abaixo: Battleship – A Batalha dos Mares (Universal Pictures/ Hasbro/ Bluegrass Films/ Film 44).
INVASÃO DO MUNDO: BATALHA DE LOS ANGELES (Battle Los Angeles, 2011)
Direção de Jonathan Liebesman.
O que foi dito para o filme acima, vale também aqui.
(Ver a matéria Só Podem Estar Brincando)
Abaixo: Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Columbia Pictures/ Relativity Media/ Original Film).
SKYLINE – A INVASÃO (Skyline, 2010)
Direção de Colin Strause e Greg Strause.
O que foi dito para os filmes acima, vale também aqui.
(Ver a matéria Só Podem Estar Brincando)
Abaixo: Skyline – A Invasão (Rogue Pictures/ Hydraulx/ Transmission Pictures/ Relativity Media/ Rat Entertainment).
V (V, 1983)
V – A BATALHA FINAL (1984)
V – OS EXTRATERRESTRES NO PLANETA TERRA (V, 1984-85)
V: VISITANTES (V, 2009-2011)
Há uma grande confusão com os títulos das minisséries e do seriado originais, cada fonte indicando um título diferente. Seja como for, foram duas minisséries, em 1983 e 1984, seguidos por uma série com 19 episódios em 1984-1985. E a nova versão em 2009.
(Ver a matéria Os Invasores)
Abaixo: A minissérie de 1983 (Kenneth Johnson Productions/ Warner Bros. Television), e a série de 2009 (The Scott Peters Company/ HDFilms/ Warner Bros. Television/ Visitors Films).
ARQUIVO X (The X-Files, 1993/2000)
Criação de Chris Carter.
Um dos seriados de ficção científica mais conhecidos de todos os tempos e um sucesso internacional, Arquivo X lidou com o tema da invasão e conspiração alienígena como seu tema central. Apesar disso, foram poucos os episódios em que apareceram naves extraterrestres, ainda que a presença de extraterrestres no planeta fosse constante, assim como os híbridos alien-terrestre.
(Ver as matérias OVNIs e Abduções e Os Conspiradores)
Abaixo: Arquivo X (Ten Thirteen Productions/ 20th Century Fox Television), temporada 4, com Joe Spano em Tempus Fugit; Arquivo X, temporada 3, com David Duchovny em Paper Clip; Arquivo X, temporada 6, com Scully (Gillian Anderson) em Biogenesis, descobrindo a nave alien enterrada em uma praia da África.
TERRA: CONFLITO FINAL (Earth: Final Conflict, 1997-2002)
Criação de Gene Roddenberry.
Um seriado que tinha uma boa ideia, mas que se perdeu ao longo das cinco temporadas, mudando constantemente o curso dos eventos e seus objetivos.
(Ver a matéria Os Conspiradores)
Abaixo: As naves dos aliens taelons, em Terra: Conflito Final (Atlantis Films/ Alliance Atlantis Communications/ Roddenberry-Kirschner Productions/ Tribune Entertainment).
TAKEN (Taken, 2002)
Criação de Leslie Bohem.
(Ver a matéria Os Conspiradores)
Abaixo: Taken (DreamWorks Television).
INVASORES (Threshold, 2005-2006)
Criação de Bragi F. Schut.
(Sky Television/ Braga Productions/ Heyday Films/ Phantom Four Films/ Paramount Network Television).
Seriado que foi suspenso ainda na primeira temporada, com os quatro últimos episódios apresentados apenas na Inglaterra. Lidou com a questão dos extraterrestres agindo na Terra, tentando alterar nosso DNA por meio de um sinal de alta frequência, provocando mutações e, de certa forma, nos transformando em alienígenas.
COWBOYS & ALIENS (Cowboys & Aliens, 2011)
Direção de Jon Favreau.
(Ver a matéria Os Invasores)
Abaixo: Cowboys & Aliens (Universal Pictures/ DreamWorks Pictures/ Reliance Entertainment/ Relativity Media).
U.F.O. INVASÃO ALIEN (U.F.O., 2012)
Direção de Dominic Burns.
Também com o título Alien Uprising. Produção modesta e mal recebida pela crítica e pelo público. É mais um filme sobre uma invasão alienígena à Terra, com as naves chegando repentinamente e um grupo de amigos tentando sobreviver aos momentos seguintes.
Abaixo: U.F.O.: Invasão Alien (Filmbox/ Hawthorn Productions).
DISTRITO 9 (District 9, 2009)
Direção de Neill Blomkamp.
(Ver a matéria Sem Más Intenções)
Abaixo: Distrito 9 (QED International/ WingNut Films/ TriStar Pictures).