Artigos

NAVES NA TV

ESPECIAIS/VE AS ESPAÇONAVES DA FC

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data17/12/2019
fonte
Os seriados da televisão ampliaram ainda mais a variedade e o número de espaçonaves na ficção científica.

Andromeda.

Não é muito fácil falar sobre as naves que aparecem nos seriados da televisão, e isso por uma razão simples: elas são centenas. Só considerando as séries Jornada nas Estrelas, Babylon 5 e Stargate – em todas suas versões – a quantidade de naves que aparecem ou são citadas daria para fazer um livro. Acho até que fizeram. Então, vamos ficar no básico, para não apresentar um catálogo de espaçonaves, em particular desses seriados.

 

JORNADA NAS ESTRELAS (Star Trek)
(1966-1969)
Ainda que o sucesso tenha vindo tardiamente, não há dúvida de que Jornada nas Estrelas tornou-se um dos seriados mais reverenciados e assistidos da ficção científica na televisão. E, além disso, deu origem a vários spin-offs, contando histórias de períodos posteriores e anteriores ao da série original, além de filmes, dezenas de livros, histórias em quadrinhos, jogos, revistas e games. Aqui, vamos apresentar apenas algumas imagens de naves que surgem na série e nas sequências: JORNADA NAS ESTRELAS: A NOVA GERAÇÃO (Star Trek: The Next Generation, 1987-1994); JORNADA NAS ESTRELAS: A NOVA MISSÃO (Star Trek: Deep Space Nine, (1993-1999); JORNADA NAS ESTRELAS: VOYAGER (Star Trek: Voyager, 1995-2001); JORNADA NAS ESTRELAS: ENTERPRISE (Star Trek: Enterprise, 2001-2005); STAR TREK: DISCOVERY (Star Trek: Discovery, 2017-).

Abaixo: A Enterprise original do primeiro seriado, Jornada nas Estrelas (Desilu Productions/ Norway Corporation/ Paramount Television).

Abaixo: a Enterprise encontra a nave onde estava o corpo de Khan (Ricardo Montalban), no episódio Space Seed da série original; nave klingon da série original; nave romulana da série original.

Abaixo: a Enterprise de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (Paramount Television); nave klingon no episódio Redemption, de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração.

Abaixo: nave cardassiana no episódio Chain of Command, de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração; nave ferengi em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, episódio The Battle; a Enterprise encontra a gigantesca nave Borg, depois de ser jogada para o outro lado do universo pela entidade Q, em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, no episódio Q Who; nave romulana no episódio Face of the Enemy, em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração.

Abaixo: a nave Defiant, de Jornada nas Estrelas: A Nova Missão (Paramount Television); a nave Voyager, que dá nome à série (Paramount Television/ United Paramount Network).

Abaixo: A nave Prometheus, que aparece no episódio Message in a Bottle, de Jornada nas Estrelas: Voyager; a nave Enterprise, da série Jornada nas Estrelas: Enterprise (Braga Productions/ Paramount Network Television/ Paramount Television/ Rick Berman Productions).

Abaixo: nave romulana em Jornada nas Estrelas: Enterprise, episódio Minefield; nave ferengi em Jornada nas Estrelas: Enterprise, no episódio Acquisition; Star Trek: Discovery (CBS Television Studios/ Living Dead Guy Productions/ Master Key Production/ Roddenberry Entertainment/ Secret Hideout).

 


BABYLON 5 (Babylon 5)
(1994-1998)

(Babylonian Productions/ Warner Bros. Television).

Sem ter o mesmo impacto de Jornada nas Estrelas, a série Babylon 5, desenvolvida por Michael Straczynski, compartilha com a série de Gene Roddenberry o fato de não ter ido muito bem no início e, posteriormente, ter angariado uma quantidade imensa de fãs, também originando um spin-off, CRUSADE (1999), com treze episódios, vários filmes produzidos para TV, dezenas de livros, quadrinhos e games. A maior atração, é claro, é a própria estação espacial Babylon 5, mas obviamente muitas naves aparecem ao longo da série.

 

Abaixo: naves no episódio Darkness Ascending, de Babylon 5; nave Minbari; a nave White Star.

Abaixo: naves Centauri; naves Shadow; naves Vorlon.

Abaixo: nave Starfury; nave Hyperion; a nave Excalibur.

 


STARGATE SG-1 (Stargate SG-1)
(1997-2007)
A série derivou do filme de Rolland Emmerich, Stargate (Stargate, 1994. Ver a matéria Os Primeiros Extraterrestres) e, como os seriados acima, também originou spin-offs, livros, quadrinhos, filmes produzidos para a TV e games. Na sequência vieram STARGATE ATLANTIS (Stargate Atlantis, 2004-2009), STARGATE UNIVERSE (SGU Stargate Universe, 2009-2011) e STARGATE ORIGINS (2018).

Abaixo: a nave Odyssey, no episódio Unending, de SG-1 (Double Secret Productions/ Gekko Film Corp./ Kawoosh! Productions IX/ MGM Worldwide Television Productions/ Sony Pictures Television/ Stargate SG-1 Production Inc.); SG-1, episódio The Shroud; SG-1, episódio The Pegasus Project; SG-1, episódio The Pegasus Project.

Abaixo: Stargate Atlantis (Acme Shark/ MGM Television/ Pegasus Productions/ Sony Pictures Television); a nave terrestre Daedalus, que surge no episódio The Siege, Parte 3; naves dos Wraith, no episódio The Hive; a nave Destiny, em Stargate Universe, episódio Common Descent (MGM Television/ Syfy).

 


GALÁCTICA: ASTRONAVE DE COMBATE (Battlestar Galactica)
(1978-1979)
O seriado original, criação de Glean A. Larson. Algumas fontes dizem que tem 21 episódios, outras, que tem 24. Acontece que os três primeiros formam uma história única com 2h13 minutos de duração. A série teve sequência com Galáctica 1980 (1980), com dez episódios, na qual os viajantes encontram a Terra, ainda perseguidos pelos cylons.
A série foi refeita como Battlestar Galactica (Battlestar Galactica, 2004-2009), com resultado excelente, bem superior ao original, e que teve início com uma minissérie em dois capítulos, em 2003 (Ver mais sobre a série nas matérias Os Famosos e Guerra no Céu e na Terra). Também originou um spin-off, Caprica (2009-2010), que se passa no planeta Caprica, 58 anos antes da destruição das 12 colônias.

Abaixo: Galactica: Astronave de Combate (Glen A. Larson Productions/ Universal Television).

Abaixo: Battlestar Galactica (British Sky Broadcasting/ David Eick Productions/ NBC Universal Television/ R&D TV/ Stanford Pictures/ Universal Media Studios).


BUCK ROGERS NO SÉCULO 25 (Buck Rogers in the 25th Century)
(1979-1981)
Como Galáctica, Buck Rogers também foi desenvolvido por Glen A. Larson, dessa vez com Leslie Stevens, famoso produtor responsável por séries como Quinta Dimensão e O Homem Invisível, para ficarmos apenas na ficção científica.
Baseado no personagem criado por Philip Francis Nolan em 1928, na história Armageddon 2419 A.D., inicialmente publicada na revista Amazing Stories, quando o personagem ainda se chamava Anthony. Em 1929, Buck Rogers fazia sua estreia nos quadrinhos, já com o novo nome e desenhos de Dick Calkins; em 1932, surgiu a versão no rádio; em 1939, o seriado para o cinema; em 1950, o primeiro seriado para a televisão.

Abaixo: Buck Rogers no Século 25 (Glen A. Larson Productions/ Bruce Lansbury Productions/ John Mantley Productions/ Universal Television).

 


FIREBALL XL-5 (Fireball XL-5)
(1962-1963)

(AP Films/ Associated Television/ Incorporated Television Company).

Série inglesa criada e produzida pelo casal Gerry e Sylvia Anderson, com 39 episódios em preto e branco, utilizando marionetes na técnica que eles chamaram de “supermarionation”, que posteriormente rendeu outras séries bem sucedidas.
A série se passa entre os anos 2062 e 2063 e segue as aventuras da nave espacial Fireball XL-5, comandada pelo coronel Steve Zodiac, da Patrulha Espacial Mundial, com a missão de defender o planeta de quaisquer invasores. Ele é ajudado pela Doutora Vênus (com a voz de Sylvia Anderson), pelo robô Robert (com a voz de Gerry Anderson) e pelo professor Matthew Matic. A série ainda contou com os efeitos especiais de Derek Meddings, que também participaria de outras séries dos Anderson e alguns filmes de 007.

 

 


THUNDERBIRDS – INVENCÍVEIS ROYAL (Thunderbirds)
(1965-1966)

(AP Films/ Associated Television).

Outra produção de Gerry e Sylvia Anderson com marionetes, geralmente considerada a melhor produção deles. Os personagens são integrantes da família Tracy, liderada pelo ex-astronauta Jeff Tracy, que formam uma organização chamada International Rescue, com a missão de ajudar as pessoas em qualquer lugar do planeta e também funcionando no espaço. Eles tinham várias naves com tecnologia avançada para operar em terra, no mar, no ar e no espaço, mas a única espaçonave de fato era a Thunderbird 3.
O seriado originou dois longa-metragens nos anos 1960, Thunderbirds Are Go (1966) e Thunderbird 6 (1968), e um filme com atores reais, Thunderbirds (Thunderbirds, 2004), este último muito mal recebido pela crítica. A série teve uma refilmagem a partir de 2015, com o título Thunderbirds (Thunderbirds Are Go).

 


CAPITÃO ESCARLATE (Captain Scarlet and the Mysterons)
(1967-1968)

A base da Spectrum (Century 21 Television/ Incorporated Television Company).

Outra série com as marionetes, criada por Gerry e Sylvia Anderson, com história que começa no ano 2068, com a tripulação do foguete Zero X investigando a superfície de Marte e destruindo por engano uma base alienígena no planeta. Os aliens são os Mysterons, computadores conscientes que formam uma consciência coletiva e que têm imensos poderes e que resolvem atacar e dominar a Terra. Para combatê-los existe a Spectrum, uma força internacional, e o Capitão Escarlate, que obtém alguns dos poderes dos Mysterons, tornando-se virtualmente imortal.

Abaixo: o foguete Zero X, que aparece tanto na série quanto no longa-metragem Thunderbirds Are Go, construído por Derek Meddings.

 


STARLOST – ESTRELA PERDIDA (Starlost)
(1973-1974)

(20th Century Fox Television/ CTV Television Network/ Glen Warren Productions).

Apesar de ter sido criada pelo escritor Harlan Ellison, o seriado não decolou, apesar do interessante tema de uma nave geracional, perdida no espaço, com muitos de seus ocupantes sem o conhecimento de que estão em uma espaçonave.
As imagens disponíveis do seriado estão em péssimas condições.
(Ver também a matéria Longas Viagens).

 

 

 

 


STAR MAIDENS
(1976)

(Jost Graf von Hardenberg & Co./ Portman Productions/ Scottish Television Enterprises/ Werbung im Rundfunk GmbH).

Produção conjunta da Inglaterra e Alemanha Ocidental, com história situada no planeta Medusa, que tem uma civilização com imenso desenvolvimento tecnológico e é governado por mulheres. O planeta sai de sua órbita em Proxima Centauri devido a um cometa e a superfície torna-se inabitável. Assim, constroem uma civilização subterrânea. No início da série, o planeta está entrando em nosso sistema solar e os alienígenas ficam sabendo que, na Terra, a sociedade é dominada pelos homens. Dois homens roubam uma nave e vêm para a Terra, perseguidos pelas mulheres. A série durou apenas 13 episódios e teve entre seus diretores Freddie Francis, mais conhecido por seus trabalhos na linha do terror e como excelente diretor de fotografia.



ESPAÇO 1999 (Space: 1999)
(1975-1977)
Produção conjunta da Grã-Bretanha e Itália, em mais uma série criada por Gerry e Sylvia Anderson, agora sem as marionetes e com atores reais, entre eles Martin Landau e Barbara Bain.
John Brosnan (em The Science Fiction Encyclopedia) foi um dos críticos da série, considerando que, apesar dos excelentes efeitos especiais, responsabilidade de Brian Johnson, e dos cenários imaginativos, “(...) no todo, a série é sem vida e insossa. Os personagens e os roteiros são cheios de estereótipos e sem humor. A outra grande falha da série é uma desatenção com a ciência básica que muitos críticos viram como escandalosa; estrelas são confundidas com asteroides, o avanço da Lua pelo espaço não segue qualquer lei da física e parsecs são apresentados como se fossem uma medida de velocidade”.
Apesar de tudo isso, a série ganhou um grande número de fãs, que chegaram a escrever e produzir um episódio para finalizar a série quando ela foi cancelada.
Ainda que possa ser considerada acima da média da época no que diz respeito aos efeitos especiais, está longe de poder ser considerada entre as grandes séries da fc.

Abaixo: naves de Espaço 1999 (Group 3/ Incorporated Television Company).

 


BLAKE’S 7
(1978-1981)

A nave Liberator, de Blake's 7 (BBC).

Produção inglesa criada por Terry Nation, que também foi roteirista de vários episódios da série Dr. Who e o criador dos daleks. O título vem do personagem rebelde Roj Blake e seus sete companheiros, na luta contra o regime totalitário da Federação Terrena, que controla a Terra e vários planetas colonizados pelos terrestres. Ele utiliza a nave alienígena Liberator, que ele consegue roubar a controlar, e que tem uma tecnologia bem superior às das naves terrenas.
Roger Fulton e John Betancourt (em The Sci-Fi Channel Encyclopedia of TV Science Fiction) disseram que a série foi uma tentativa de fazer uma space-opera para ocupar o espaço entre Dr. Who e Out of the Unknown – este último um seriado inglês no formato de Além da Imaginação, que foi ao ar entre 1965 e 1971. Segundo os autores, era para ser o início de uma nova “fé” na ficção científica da televisão, mas ao contrário disso tornou-se um dos últimos de uma geração que já estava morrendo.
Fulton e Batancourt disseram que a série rapidamente estabeleceu um grande e devotado grupo de fãs, e mantém-se como uma das mais populares séries já transmitidas, com o episódio final sendo visto por mais de 10 milhões de espectadores. “A grande força de Blake’s 7”, disseram, “e seu apelo duradouro, reside em suas caracterizações. Esses não são heróis estereótipos que vencem sempre. Eles frequentemente perdem e mostram uma tendência alarmante para serem destruídos”. A linha entre o certo e o errado, dizem os críticos, também é bem indefinida, e até os “caras bons” tem suas falhas.


QUARK (Quark)
(1977-1978)

(Columbia Pictures Television/ David Gerber Productions).

Criação de Buck Henry, mais conhecido como um dos criadores da série de humor Agente 86 (Get Smart, 1965-1970). Aqui, mais uma vez o humor é o ponto central, com a história de uma barcaça coletora de lixo comandada por Adam Quark, interpretado por Richard Benjamin. Com ele estão as pilotos Betty I e Betty II, interpretadas pelas gêmeas Patricia e Cyb Barnstable, apaixonados por Quark.
A série apresentou várias sátiras a filmes e seriados conhecidos do gênero, como Guerra nas Estrelas, 2001, Perdidos no Espaço, Buck Rogers e Jornada nas Estrelas.
É mais um caso de uma série que foi bem recebida pelos críticos, mas não conseguiu o apelo popular suficiente para manter-se no ar.



COMANDO ESPACIAL (Space: Above and Beyond)
(1995-1996)
A série estava programada para ter cinco temporadas, mas os índices de audiência foram considerados muito baixos, e ela não passou da primeira temporada, com 23 episódios. A série foi criada por Glen Morgan e James Wong, ambos produtores, roteiristas e diretores envolvidos com o seriado Arquivo X (The X Files, 1993-2018) e, apesar de terem demonstrado imensa capacidade nessa série, em Comando Espacial ficaram a dever. Alguns críticos chegaram a afirmar que se tratava de mais um caso de um seriado que foi cancelado antes do tempo – e, de fato, existem muitos casos assim – mas aqui, especificamente, não parece ter sido exagerado.
O que se viu foi uma série com bons efeitos especiais, com muita ação, mas com pouca profundidade.

Abaixo: Comando Espacial (Village Roadshow Pictures/ Hard Eight Pictures/ 20th Century Fox Television); naves de guerra alienígenas deixam a nave-mãe.

 



COMANDO ESTELAR (Star Command)
(1996)
Direção de Jim Johnston.
Filme feito para a TV.
(link Longe de Casa).

Abaixo: Comando Estelar (High Command Productions/ Paramount Television/ UFA Babelsberg GmbH/ Wilshire Court Productions).

 


FARSCAPE: UMA GALÁXIA DISTANTE (Farscape)
(1999-2003)
Produção conjunta da Austrália e EUA, liderada pela empresa de Jim Henson, o famoso criador dos Muppets. Segundo Abigail Nussbaum (em The Science Fiction Encyclopedia), Farscape foi um dos últimos e melhores exemplos de space-opera na televisão. Segundo ela, o tom da série foi uma mistura de ópera – com seus personagens motivados pelo amor verdadeiro, vingança, a procura por parentes desaparecidos e um desejo predominante de ir para casa – e de uma comédia “nojenta”, com episódios fazendo investidas frequentes no humor sexual e escatológico.
A nave Moya, onde o astronauta terrestre vai parar após atravessar um “buraco de minhoca”, está viva e, como os prisioneiros que estavam a bordo, também se liberta dos fascistas e xenófobos Peacekeepers.


(Jim Henson Productions/ Hallmark Entertainment/ Jim Henson Television/ Nine Film & Television Pty. Ltd./ Nine Network Australia/ The Sci-Fi Channel).


ANDROMEDA (Andromeda)
(2000-2005)
Criação original de Gene Roddenberry, a série foi desenvolvida por Robert Hewitt Wolfe. É mais um seriado que tem uma nave como uma das personagens centrais, a Andromeda, é claro, que tem uma inteligência artificial é até é capaz de aparecer aos tripulantes como uma imagem holográfica e como uma androide.


(Fireworks Entertainment/ Tribune Entertainment/ BLT Productions/ Global/ MBR Productions Inc.).


FIREFLY (Firefly)
(2002-2003)
Quando se fala de séries que foram canceladas antes do que deveriam, geralmente Firefly é a mais citada. Ela durou apenas 14 episódios antes de ser cancelada pela Fox sob a alegação de baixa audiência. Muitos fãs e críticos culparam a emissora por ter feito uma péssima promoção do seriado, além de apresentar episódios fora da ordem. Quando a série foi lançada em DVD, depois da pressão dos fãs, foi um sucesso de vendas e o número de fãs aumentou ainda mais. A história apresentada pelo seriado só chegou a uma conclusão com o filme Serenity: A Luta Pelo Amanhã (Serenity, 2005) que, no entanto, foi um fracasso de bilheteria.


A nave Serenity, de Firefly (Mutant Enemy/ 20th Century Fox Television).