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OS FILHOTES DE MAD MAX

ESPECIAIS/VE FIM DO MUNDO

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data15/05/2015
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O mundo pós-apocalipse nunca mais foi o mesmo após Mad Max, ou mais exatamente, após Mad Max 2, que estabeleceu o padrão para os filmes do gênero.
Mel Gibson, em Mad Max (Warner).

O primeiro Mad Max, apresentado em 1979 e dirigido por George Miller, estabelecia o personagem Max, interpretado pelo então jovem Mel Gibson, e começava a criar o clima de fim dos tempos que seria desenvolvido plenamente nos filmes posteriores. No futuro não muito distante desenhado em Mad Max, grupos de motoqueiros aterrorizam o país (a Austrália, onde o filme foi rodado), cometendo todo tipo de crimes e sendo perseguidos por policiais que, às vezes, são tão alucinados quanto eles – claro, é daí que vem o título do filme, e pela violência da vingança do policial Max, quando sua família é assassinada.

A família de Max sendo atacada, em Mad Max.

Nada é mostrado de forma muito clara, mas é possível perceber que a sociedade já se encontra totalmente desestabilizada, e a justiça, inoperante. A delegacia da polícia motorizada é um Palácio da Justiça caindo aos pedaços, e a população parece já saber que têm poucas chances contra os bandos que chegam nos pequenos povoados do interior estuprando, roubando e matando.

 

A Mais Cruel Batalha.

A ideia das gangues motorizadas já havia sido apresentada em pelo menos um filme, A Mais Cruel Batalha (No Blade of Grass, 1970), no qual motoqueiros com ridículos capacetes com chifres atormentam os sobreviventes de um holocausto. E, em 1975, o filme Um Novo Amanhecer (The Ultimate Warrior), não só apresenta as gangues pós-apocalípticas como é apontado por alguns críticos como o precursor desse tipo de filme.

 

Gangues alucinadas lutando por gasolina e pelo poder, no deserto de Mad Max 2 (Warner).

Mas foi com Mad Max 2: A Caçada Continua (Mad Max 2, 1981) que esse subgênero ganhou um status e credibilidade que talvez nunca tenha atingido, antes ou depois.
George Miller mais uma vez dirige, e Mel Gibson expande sua atuação como Max, transformando-se num dos maiores heróis do cinema dos anos 1980. A ambientação já é bem diferente daquela apresentada no primeiro filme, e o mundo está definitivamente arrasado, com as pessoas vivendo isoladas em pequenos grupos e fazendo de tudo para obter as últimas gotas de gasolina e tentar seguir com suas vidas.
Max é como o "mocinho" dos filmes de faroeste, solitário, calado, fazendo o que é preciso fazer sem pensar duas vezes, mas com um bom coração. O oposto, o mal, os bandidos, são as gangues, agora mais organizadas e mais violentas do que nunca. Numa terra sem lei, eles não se detêm diante de nada, pegando o que querem, matando o que não querem mais ou quem atrapalha seus planos. Lembra os faroestes até mesmo nos grandes planos abertos de uma terra deserta.

                                             Tina Turner comanda o espetáculo em Batertown, em Mad Max 3 (Warner).

O terceiro na série, Mad Max – Além da Cúpula do Trovão (Mad Max – Beyond Thunderdome, 1985), apresentou, além do herói Max, a cantora Tina Turner, no papel da Tia Entity, a governante da comunidade de Batertown, erguida no deserto com as sobras da civilização que, nesse ponto da história, já passou por uma guerra final. A Cúpula do Trovão do título é uma arena onde são organizadas lutas e na qual, é claro, Max precisa se provar.

Max tornando-se um mito, em Mad Max 3. 

O filme finaliza a trilogia de forma espetacular, com Max encontrando uma comunidade de crianças que conseguiram sobreviver por sua conta, e estavam esperando seu salvador, tendo criado sua própria mitologia. As ações finais de Max consolidam seu status de herói lendário, assim como reafirmam o personagem como um dos mais importantes do cinema de sua época.

Os filmes originaram uma série infecta de produções menores, muitas delas italianas, com enredos variados, mas sempre com um pé em Mad Max 2. Infelizmente, nenhuma conseguiu sequer se aproximar da qualidade e da grandeza do original, frequentemente sendo meras caricaturas, esboços mal feitos e, em alguns casos, engraçados e ridículos. Essas produções estenderam-se até os anos 1990, e ainda hoje surge aqui e ali algum filme do gênero.
Não vale a pena estender-se nos comentários desses filmes, mas abaixo segue uma lista com sinopses de alguns deles, para os que, por alguma razão insólita, estiverem interessados.

DEPOIS DA QUEDA DE NOVA YORK (2019: Dopo la Caduta di New York)
Itália/França, 1983
Direção: Martin Dolman (Sergio Martino).
Com Michael Sopkiw, Valentine Monnier, Anna Kanakis.
Outros Títulos: “Due Mille Dicianuove”; “After the Fall of New York”.
Produção medíocre situada em mundo pós-holocausto nuclear. O grupo que mantém o poder mata todos os mutantes, os últimos seres nascidos no planeta, enquanto na Antártida os antigos governantes descobrem a existência de uma mulher capaz de gerar crianças sãs, em Manhattan, e mandam três heróis para tirá-la de lá. As mesmas cenas de pancadaria e diálogos imbecis de sempre.

 

DUELOS MORTAIS (Endgame)
Itália, 1983
Direção: Steve Benson.
Com Al Cliver, Moira Chen, George Eastman.
Mais pós-guerra nuclear italiana. Os mutantes são caçados legalmente por um jogo violento estimulado pelo governo. Uma mutante telepata contrata um dos campeões dos jogos para guiá-la e ao seu grupo para fora da cidade. Fraquíssimo.


 

EXECUTOR FINAL (The Final Executioner)
EUA/Itália, 1983
Direção: Romolo Guerrieri.
Com William Mang, Marina Costa, Harrison Muller, Woody Strode.
Outro Título: “O Carrasco Final”.
Após guerra nuclear, a parte contaminada da humanidade é caçada pelos não contaminados, por esporte. Um dos privilegiados descobre que a radiação não existe mais, mas a informação é mantida em segredo para manter os privilégios. É expulso do grupo de governantes, junta-se aos renegados e inicia sua vingança. Comum.

 

EXTERMINADORES DO ANO 3000 (Sterminatori del Anno 3000)
Itália/Espanha, 1983
Direção: Jules Harrison.
Com Robert Jannucci, Alicia Moro, Alan Collins.
Outro Título: “Exterminators of the Year 3000”.
Mais uma vez, a Terra foi “quase” totalmente destruída e os sobreviventes lutam para continuarem em pé no mundo árido, com vários grupos se enfrentando pela posse da raríssima água. Um dos inúmeros filmes italianos da época, abordando o mesmo assunto, quase sempre, como aqui, sem qualquer imaginação ou criatividade.
 

 

O GUERREIRO DO MUNDO PERDIDO (Warrior of the Lost World)
EUA/Itália, 1983
Direção: Robert Worth.
Com Robert Ginty, Persis Khambatta, Donald Pleasance.
E haja guerra nuclear. Os sobreviventes se dividem em grupos rivais, enquanto um poder tirânico tenta controlar o que restou. Os bonzinhos querem implantar o Novo Caminho, com o guerreiro do título fazendo o possível para ajudá-los utilizando-se de uma moto que tem acoplado um computador inteligente que lhe dá respostas idiotas numa telinha. Muita falta de inspiração.


 

 

OS NOVOS BÁRBAROS (I Nuovi Barbari)
Itália, 1983
Direção: Enzo G. Castellari.
Com Timothy Brent, George Eastman, Fred Williamson.
Outros Títulos: “2019 – Os Bárbaros do Futuro”; “The New Barbarians”.
A pobre Terra é devastada por uma guerra nuclear, sob o ponto de vista italiano, sempre seguindo as pegadas de Mad Max 2, mas muito de longe. Aqui, pouca coisa além de violência e lutas sem fim, com guerreiros do deserto combatendo um grupo ainda mais violento.

 

 

 

SHE
EUA/Itália, 1983
Direção: Avi Nesher.
Com Sandahl Bergman, David Gross, Quin Kessler.
No ano 23 após a Anulação, com o mundo recuperado de uma catástrofe qualquer, um herói tenta salvar sua irmã, capturada pelos norks. O tradicional mundo pós-apocalipse do cinema italiano, misturando artefatos do passado e do futuro sem muita imaginação, apenas tentando ganhar uma graninha em cima do sucesso da série Mad Max.

 

 

O SOBREVIVENTE (Stryker)
Filipinas, 1983
Direção: Cirio H. Santiago.
Com Steve Sandor, Andria Savio, William Ostrander.
E o mundo é liquidado novamente, agora sob a regência, com o perdão da palavra, do péssimo Santiago. Grupos de sobreviventes do apocalipse lutam pela posse da água que se tornou rara. Um dos piores, senão o pior de todos no gênero.

 

 

RODAS DE FOGO (Wheels of Fire)
Filipinas, 1984
Direção: Cirio H. Santiago.
Com Gary Watkins, Laura Banks, Lynda Wiesmeyer.
Outros Títulos: “Desert Warrior”; “Fogo Sobre Rodas”.
Mais uma porcaria na linha mundos pós-apocalipse nuclear. Nem mesmo apresenta um enredo, apenas perseguições sem fim pelas estradas, sem que se saiba jamais o que está acontecendo ou quem está atrás de quem. Difícil também saber quem são os atores, porque estão sempre sujos de poeira. Um filmezinho ridículo.

 

 

RUSH
Itália, 1984
Direção: Anthony Richmond (Tonino Ricci).
Com Conrad Nichols, Gordon Mitchell, Laura Trotter.
Outro filme italiano entre a infinidade de semelhantes, com o tema da vida no planeta após a guerra nuclear. E, como sempre, uma classe domina a Terra, submetendo todos à sua tirania, até que um jovem decide modificar as coisas.

 


2020 TEXAS GLADIATORS
Itália, 1985
Direção: Kevin Mancusco.
Com Harrison Muller, Al Cliver, Daniel Stephens.
Mundo após guerra nuclear, versão italiana, com a população sobrevivente enfrentando os problemas habituais de falta de água, gasolina, comida e do que fazer, divididos em grupos com propósitos diferentes. Os maus andam de moto, os bons querem reerguer a civilização, e os piores são comandados por um hitlerzinho.

 

 

 

WARRIORS OF THE APOCALYPSE
EUA/Filipinas, 1985
Direção: Bobby A. Suarez.
Com Michael James, Deborah Moore, Ken Metcalf.
Outro Título: “Searchers of the Voodoo Mountain”.
Mais um mundo pós-apocalipse, 50 anos depois da destruição quase total do planeta. Um bando de nômades sobreviventes da guerra procura por uma montanha onde pensam estar o segredo da sobrevivência, mas encontram uma selva e uma civilização de mulheres que escravizam os homens.

 

 

AMÉRICA 3000 (America 3000)
EUA, 1986
Direção: David Engelbach.
Com Chuck Wagner, Laurene Landon, William Wallace.
Outro filme sobre o mundo pós-guerra nuclear, que se sobressai dos demais por apresentar um humor um pouco mais elaborado. As mulheres é que detêm o poder, caçando os homens para utilizá-los como reprodutores ou escravos eunucos. Um dos sujeitos capturados foge e encontra um abrigo nuclear presidencial e, com as armas e roupas que lá estão, combate-as. Uma delas se apaixona por ele, e ao final todos depõem as armas para viverem em paz.
 

 

1999 – O SOBREVIVENTE DO FIM DO MUNDO (Survivor)
Alemanha Ocidental, 1987
Direção: Michael Shackleton.
Com Chip Mayer, Richard Moll, Sue Kiel.
Outro filme apresentando um mundo destruído por um holocausto nuclear, acima da média no gênero, o que não significa grande coisa. Mayer é um astronauta da Challenger que ao fim do mundo, retorna à Terra e vagueia por paisagens desérticas até encontrar um lugar dirigido tiranicamente por uma espécie de Marlon Brando desse Apocalipse. Algumas boas imagens e diálogos não tão insípidos quanto os dos filmes italianos da época.
 

 

ERA DA DESTRUIÇÃO (World Gone Wild)
EUA, 1988
Direção: Lee H. Katzin.
Com Bruce Dern, Adam Ant, Catherine Mary Stewart, Michael Pare.
Num mundo onde a  água se tornou raríssima, a comunidade Lost Wells possui amplo suprimento, mas é cercada por um bando de guerreiros liderados por um sádico (Ant). O líder da comunidade (Dern) recruta um soldado (Pare) para ajudar a vencer os guerreiros. Fraquinho e comum.

 

 

GUARDIÕES DO FUTURO (Warlords)
EUA, 1988
Direção: Fred Olen Ray.
Com David Carradine, Sid Haig, Ross Hagen.
Outro Título: “Guerreiros Selvagens”.
No mundo pós-holocausto nuclear, a população sofre com a falta de imunidade à radiação e ainda por cima com os resultados de experiências genéticas. E com filmes sobre mundos pós-holocausto, principalmente os dirigidos por Fred Olen Ray. Carradine deve resgatar um geneticista preso pelo Warlord do título original. O cientista é capaz de repovoar a Terra, mas Carradine descobre que, na verdade, ele é um sujeito ruim que tem planos de poder total.
 

 

GUERREIRAS DO UNIVERSO (The Sisterhood)
Filipinas, 1988
Direção: Cirio H. Santiago.
Com Lynn-Holly Johnson, Rebecca Holden, Chuck Wagner.
Uma sociedade de guerreiras combate os homens dominadores. A maior parte do filme se passa na Zona Proibida, onde as guerreiras entram para resgatar suas irmãs capturadas. O filme só chegou ao Brasil, em vídeo, em 1995, mas nem precisava esse trabalho todo. O diretor Santiago já fez uma dúzia no gênero, e nenhum presta.

 

 

GUERREIROS DO APOCALIPSE (Land of Doom)
EUA, 1988
Direção: Peter Maris.
Com Deborah Rennard, Garrick Dowhen, Daniel Radell.
A Terceira Guerra Mundial devastou a Terra; como sempre, os sobreviventes passam dificuldades. Um casal de guerreiros tenta chegar ao local onde acreditam que ainda é possível se viver em paz, enfrentando pelo caminho os Mutantes.
 

 

O INFERNO CHEGA A FROGTOWN (Hell Comes to Frogtown)
EUA, 1988
Direção: Donald G. Jackson e R.J.Kizer.
Com Roddy Piper, Sandahl Bergman, Brian Frank.
Uma guerra nuclear dizimou a população masculina da Terra, deixando a maioria das mulheres incapazes de reproduzir. Para repovoar e continuar a guerra, Sam Hell é enviado em missão de resgate de algumas mulheres ainda férteis, que são mantidas prisioneiras de humanos mutantes na cidade de Frogtown. Os habitantes mutantes são, como diz o nome do filme, sapões safados. Claro que Hell é o inferno para os mutantes. Muita pancadaria, destruição, diálogos bobos e produção pobre. Algumas máscaras dos sapos ainda se salvam, mas é só.
 

 

INFERNO EM SAFEHAVEN (Escape From Safehaven)
EUA, 1988
Direção: Brian Thomas Jones e James McCalmont.
Com Rick Gianasi, John Wittenbauer, Roy MacArthur.
Mais uma sociedade surgida após a guerra nuclear, desordenada como sempre, com os poucos sobreviventes procurando abrigo nos locais conhecidos como Safehaven, que não são tão seguros assim.
 

 

INTERZONE (Interzone)
EUA, 1989
Direção:Deran Sarafian.
Com Bruce Abbott, Teagan Clive, Beatrice Ring.
Interzone é uma região da Terra que não foi afetada por uma catástrofe nuclear. Lá, existe um tesouro, protegido por um grupo de sacerdotes telepatas, porém cobiçado por outros grupos de sobreviventes, que sempre existem nessas ocasiões. Os sacerdotes encontram um herói para tirá-los da situação, atacando os malvadões do pedaço. O tesouro, afinal, eram informações sobre o passado do planeta. Fraquíssimo.
 

 

REAÇÃO FATAL (Deadly Reactor)
EUA, 1989
Direção: David Heavener.
Com Stuart Whitman, David Heavener, Darwyn Swalve.
Outro Título: “O Matador do Futuro”.
Depois do desastre nuclear, o mundo ficou dividido entre bons e maus. Como se nós já não soubéssemos. Afinal, trata-se de uma produção medíocre do péssimo David Heavener. O que mais há para dizer? Os ruins maltratam as pessoas. Surge um pistoleiro para ajudá-las. E por aí vai. Pobre Stuart Whitman, que um dia já foi dirigido por Michael Curtiz.
 

 

BEM-VINDO AO PLANETA PERDIDO (Welcome to Oblivion)
EUA, 1990
Direção: Augusto Tamayo.
Com Dack Rambo, Clare Beresford, Meshach Taylor.
Mil anos após a Terra ter sido devastada pela já tradicional guerra nuclear, existe uma região desértica e rica em minérios chamada Oblivion. Ali vive uma raça de mutantes, nos subterrâneos, e bandidos a serviço do Bispo. É para lá que vai um cientista investigar os níveis de radiação para uma companhia que pretende explorar os minérios. Ele é atacado pelos bandidos e ajudado pelos mutantes. Nada de novo.
 

 

A VINGANÇA DOS SAPOS ASSASSINOS (Frogtown 2)
EUA, 1992
Direção: Donald D. Jackson.
Com Robert Z'Dar, Denise Duff, Charles Napier, Brion James, Lou Ferrigno.
É duro de aguentar. Em 1992 ainda faziam filmes como esse, uma continuação horrenda do infeliz O Inferno Chega a Frogtown. Inferno é Sam Hell – no primeiro filme, Roddy Piper; aqui, Z'Dar – que vai com seu traje propulsor libertar um amigo de Frogtown, na dublagem brasileira “Sapópolis”, onde moram os sapos mutantes gigantes de um pós-apocalipse. Tudo é absolutamente ridículo e os produtores disfarçam dizendo que é uma gozação aos antigos filmes B da ficção científica. É falta de imaginação e criatividade mesmo. Diálogos pavorosos, efeitos inexistentes, máscaras dos sapos ridículas, interpretações medíocres. Lou Ferrigno foi o Hulk da série de TV, e Brion James um dos replicantes de Blade Runner. Fim de linha.
 

 

WARLORD 3.000 (Warlord 3.000)
EUA, 1992
Direção: Faruque Ahmed.
Com Jay Roberts, Denise Marie Deff, Steve Blanchard.
Mais um entre as dezenas de filmes com história passada num futuro desértico onde o gostosão enfrenta um bando de caras ruins. O mocinho parte para uma vingança quando toda sua família é chacinada e, é claro, encontra uma mulher pelo caminho. Quando a criatividade não existe, os caras resolvem copiar Mad Max na cara dura.

 

 

AMERICAN CYBORG – O EXTERMINADOR DE AÇO (American Cyborg)
EUA, 1993
Direção: Boaz Davidson.
Com Joe Lara, Nicole Hansen, John Ryan.
Um tema com abordagem mais do que ultrapassada em 1993, com história situada numa Terra arrasada pela guerra nuclear. Os sobreviventes estão reunidos em gangues, canibais, seitas religiosas estranhas. Uma inteligência computadorizada mantém ciborgues nas ruas, com permissão para matar. Em meio à confusão surge uma mulher, a única fértil em todo o planeta, que faz parte dos planos de alguns cientistas para salvar a raça. Ela precisa ir para a Europa e, para isso, atravessará a cidade perseguida por um ciborgue assassino e ajudada por um guerreiro.