Artigos

EM OUTROS MUNDOS

ESPECIAIS/VE AS ESPAÇONAVES DA FC

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data17/12/2019
fonte
Conheça algumas naves terrestres que viajaram para bem longe da Terra.

Twentieth Century-Fox.

 

O PLANETA DOS VAMPIROS (Terrore Nello Spazio, 1965)
Direção de Mario Bava.
Também com os títulos: Terror en el Espacio; Planet of Blood; Demon Planet; The Haunted Planet; The Planet of Terror; Terror in Space; The Outlawed Planet; The Planet of the Damned; Planet of the Vampires.
Muitos títulos para pouco filme, em produção conjunta Itália/ Espanha. Superior aos filmes de Margheriti da mesma época, mas ainda assim bastante desgastado pelo tempo, apesar da direção de Mario Bava, um dos principais diretores do cinema fantástico italiano. O filme tem muitos defensores entre os críticos. Michael Weldon (em The Psychotronic Encyclopedia of Film) disse que “A maioria dos filmes italianos de ficção científica são tão excitantes de assistir quanto uma tela branca. Aqui está uma exceção”. Phil Hardy considerou o filme uma “confecção vistosa e atmosférica de Bava, que foi o principal cineasta da Itália nos anos 1950 e, nos anos 1960, fez uma série de filmes de terror elegantes”.
Barry Sullivan é o capitão de uma expedição de pesquisa ao planeta Aura e é forçado a descer devido a uma misteriosa atração gravitacional. Lá, encontram os remanescentes de uma civilização alienígena de vampiros sem corpos que pretendem utilizar os corpos dos humanos para deixar o planeta.
Phil Hardy ainda disse que, apesar do roteiro ser banal, a direção de Bava é convincente, com uma paisagem alienígena maravilhosamente composta com pouco mais do que nevoeiros e rochas de papelão. E, como curiosidade, a presença da atriz brasileira Norma Bengell como parte da tripulação.

Abaixo: O Planeta dos Vampiros (Italian International Film/ Castilla Cooperativa Cinematográfica/ American International Picture).



DARK STAR (Dark Star, 1974)
Direção de John Carpenter.

(Jack H. Harris Enterprises/ University of Southern California).

O primeiro longa-metragem de Carpenter e, ainda hoje, entre seus melhores trabalhos. É certamente o mais engraçado, realizado com um orçamento em torno de 60 mil dólares e com resultados excelentes. A nave Dark Star viaja pelo espaço explodindo sóis instáveis, limpando o sistema para a ocupação humana. A bordo, além dos astronautas loucos, cada qual com sua mania, um alienígena que é uma bola de gás com patas. Dan O'Bannon – que seria o responsável pelo roteiro de Alien – é quem cuida do alienígena, tendo entrado na nave por acaso quando vestiu a roupa do sargento que deveria participar da missão. As bombas utilizadas para as explosões são inteligentes e, com frequência, o capitão tem de manter uma conversa filosófica com elas para convencê-las a explodir, ou não explodir. A última bomba se convence de que é Deus e resolve fazer a luz, explodindo a nave. Diálogos engraçadíssimos e o pouco dinheiro muito bem aplicado, num filme excelente.
O crítico Phil Hardy disse que Carpenter concebeu o filme como uma resposta a 2001. Em vez das pretensões metafísicas e o sentido de esterilidade predominante no filme de Kubrick, o tédio e máquinas que não funcionam são as realidades da viagem espacial.



MOSKVA – KASSIOPEYA (1974)
Direção de Richard Viktorov.

(Maksim Gorki Central Studio for Children's and Youth Films).

Também com o título Moscow – Cassiopeia. Uma missão é enviada à constelação de Cassiopeia, com a nave Dawn, todos os tripulantes com menos de 15 anos de idade, de forma que serão adultos quando chegarem lá. Produção da União Soviética, com uma aventura bem recebida pela crítica europeia, realizada em duas partes. A segunda parte é Otroki vo Vselennoi (1975. Também com o título Teenagers in Space), que apresenta o grupo chegando a Alfa de Cassiopeia, e encontrando um planeta parecido com a Terra e governado por robôs que mantêm os humanos em um estado de alegria vegetal.



ABISMO NEGRO (The Black Hole, 1979)
Direção de Gary Nelson.
Também com o título Buraco Negro. Filme pesadão da Walt Disney Productions. Tripulantes na nave espacial Palomino encontram a nave USS Cygnus, há muito desaparecida, cujo comandante louco transformou a tripulação em robôs escravos, mantendo-a próxima de um buraco negro onde pretende penetrar. Os efeitos especiais são realmente muito bons, mas as situações previsíveis, os diálogos vazios, com muitos clichês, num filme ruim, apesar da presença de bons atores como Maximilian Schell, Anthony Perkins, Yvette Mimieux e Ernest Borgnine. Phil Hardy disse que o filme ficou mais conhecido por sua criatividade técnica do que pelos ridículos diálogos dos personagens.

Abaixo: O Abismo Negro (Walt Disney Productions).

 


ALIEN – O OITAVO PASSAGEIRO (Alien, 1979)
Direção de Ridley Scott.
Um dos principais filmes de ficção científica e terror, não apenas da década de 1970, mas da história do gênero. Aqui, uma nave espacial é um ingrediente fundamental para a construção do ambiente de terror, no caso a nave Nostromo, deixando os personagens presos em um ambiente hostil do qual, se não é exatamente impossível, é muito difícil de sair. Alien conseguiu unir muito bem os dois gêneros – terror e ficção científica – mesmo não tendo sido original nesse ponto: outros filmes também seguiram nessa linha.

(Brandywine-Ronald Shusett Production/ Twentieth Century-Fox Productions).

O escritor Stephen King classificou Alien como “história sobrenatural”, apesar do pano de fundo de ficção científica, dizendo que pensa sobre o filme da mesma forma como H.P. Lovecraft pensava sobre o espaço sideral, ou seja, “a humanidade indo finalmente até os deuses mais antigos e não eles vindo até nós”, um pensamento que parece correto quando entramos em contato com Prometheus (2012), um dos filmes da franquia Alien, e que trabalhou com a ideia de que alienígenas estiveram na Terra no passado distante e criaram a raça humana.
O diretor Ridley Scott vinha do sucesso com Os Duelistas (The Duellists, 1977), mas certamente foi com Alien que ele se tornou mundialmente conhecido e foi o filme que impulsionou sua carreira de vez. E os elementos visuais também tiveram um grande impacto na elaboração de filmes posteriores dos gêneros, com o trabalho do artista plástico H.R. Giger na construção do visual do interior da nave alienígena e do próprio alien, e ainda a presença dos artistas Jean Giraud, mais conhecido como Moëbius, e Chris Foss, que revolucionou o trabalho de arte na ficção científica, com os desenhos de naves espaciais para capas de livros e revistas (ver mais na matéria Os Artistas e Suas Naves).
Nem todos os críticos entendem que se trate de um filme para constar entre os clássicos do gênero – seja ficção científica, seja terror. Para Phil Hardy, por exemplo, Alien é apenas outro filme de terror, ainda que de categoria superior. “Alien não é nada além de um gigantesco ‘Bu’, situado no espaço”, disse Hardy. Curiosamente, Phil Hardy também concorda, pelo menos em parte, com o conceito apresentado por Stephen King de que o filme está mais próximo da tradição de H.P. Lovecraft. Diz-se que quando Ridley Scott estava na pré-produção do filme, ganhou um exemplar do Necronomicon, livro de desenhos de H.R. Giger que tem seu nome tirado do livro homônimo inventado por H.P. Lovecraft. Outros dizem que muitos dos artistas contratados para o filme ficaram mais conhecidos depois que o cineasta Alejandro Jodorowski falhou em sua tentativa de filmar o clássico Duna, em meados dos anos 1970. No entanto, ele tinha produzido um imenso livro que continha não apenas o roteiro, mas a obra dos que iriam trabalhar no aspecto artístico do filme, entre eles H.R. Giger, Chris Foss, Moëbius e Dan O’Bannon, que foi roteirista de Alien.
A visão oposta que alguns críticos têm sobre o filme fica clara nas manifestações de Phil Hardy e de Michael Weldon. Hardy lembrou que o trabalho de Giger, um ser “biomecanoide”, é uma mistura de elementos humanos e mecânicos fundidos. “Então”, ele conclui, “foi totalmente apropriado que Alien fosse filmado nos estúdios Bray, por muito tempo a base de produção da Hammer Films, a companhia que fez os melhores (e alguns dos piores) filmes de horror (e ficção científica) na Grã-Bretanha, e que as imagens do filme deveriam ser mais sexuais do que alta tecnologia”. Por outro lado, Weldon disse que “Não apenas é revigorante ter uma estrela feminina nesse tipo de filme, como também não existem outros enredos desnecessários e não realistas mostrando situações românticas ou sexuais. Nenhuma!”
As sequências foram: Aliens, O Resgate (Aliens, 1986), dirigido por James Cameron; Alien 3 (Alien 3, 1992), dirigido por David Fincher; Alien, a Ressurreição (Alien Resurrection, 1997), dirigido por Jean-Pierre Jeunet; Prometheus (Prometheus, 2012), dirigido por Ridley Scott; Alien: Covenant (Alien: Covenant, 2017), dirigido por Ridley Scott. Alguns críticos gostam de algumas dessas sequências, especialmente de Aliens, O Resgate, mas eles me parecem apenas pálidas tentativas de dar continuidade ao filme original e, especialmente, a já conhecida ganância dos produtores de Hollywood em ganhar mais dinheiro com algo que já funcionou.

A nave USS Sulaco, de Aliens, O Resgate (Twentieth Century Fox/ Brandywine Productions/ SLM Production Group).

John Scalzi (em The Rough Guide to Sci-Fi Movies) disse que “Os filmes Alien ostentam uma lista forte de diretores. Cada um dos diretores dos primeiros quatro filmes trouxe um estilo e um toque singular e diferente”. Para ele, os diretores conseguiram realizar bons filmes que têm pontos em comum, porém desenvolvidos de forma particular.
“Com Alien”, diz Scalzi, “Ridley Scott colocou o sarrafo bem alto, estabelecendo vários elementos que seriam repetidos ao longo da série”, o primeiro deles sendo o próprio alienígena desenvolvido por Giger. Scalzi é outro dos críticos que veem um forte elemento sexual no alienígena, destacando a forma fálica da arma final de destruição do ser alienígena. O segundo elemento que surge em todos os filmes, diz Scalzi, é a presença de humanos em grandes espaços industriais. O terceiro elemento seria a ideia de que os seres humanos no filme são, basicamente, a versão estelar dos operários. “A tripulação da Nostromo não está procurando por vida no espaço; está tentando chegar em casa para poder receber seus pagamentos”. Para Scalzi, esse tema, e sua variação nos outros filmes, desmistifica o espaço e o torna mais próximo da vida diária. O quarto é último elemento é, segundo Scalzi, em duas palavras: Sigourney Weaver. “Pela primeira vez na história da ficção científica feita por um grande estúdio, é uma mulher – Ellen Ripley – a heroína engenhosa e realista de um filme”. Claro que esse ponto de vista pode ser contestado, por exemplo, pela cena final de Alien, O Resgate, absolutamente exagerada, nada realista, e desnecessária.

Aliens, o Resgate.

Scalzi também destaca a importância do que não é mostrado, com mais da metade do medo residindo no que não é visto; na maior parte do filme, o monstro não é visto inteiramente, escondido nas sombras, surgindo apenas para pegar mais uma vítima.
Em Aliens, O Resgate, a direção foi assumida por James Cameron, que vinha do sucesso com O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984). John Scalzi disse que foi um alívio evidente que Cameron tenha optado por fazer um filme de pura ação, evitando o aspecto de terror que Scott já tinha estabelecido com tanta competência no filme original. Assim, Aliens tem dezenas de seres atacando de todos os lados possíveis, mas tem também o que Scalzi considerou uma grande surpresa de Cameron ao acentuar o lado maternal de Ripley quando a personagem se afeiçoa a uma criança; e, na cópia estendida do filme, fica-se sabendo que Ripley teve uma filha que cresceu, envelheceu e morreu enquanto Ripley passou décadas hibernando no espaço, no período entre o primeiro e o segundo filme. Da mesma forma, o alien primário do filme também é uma mãe.

Abaixo: Mais imagens de naves dos filmes Alien Covenant (Twentieth Century Fox/ TSG Entertainment/ Scott Free-Brandywine Production) e Prometheus (Twentieth Century Fox/ Dune Entertainment/ Scott Free Productions/ Brandywine Productions).

 


GALAXINA (1980)
Direção de William Sachs.

(Marimark Productions).

No ano 3008, o cruzador Infinity está patrulhando o espaço quando recebe a missão de se dirigir ao planeta Altair 1 para resolver problemas. Na linha das guerras espaciais que invadiram as telas após Guerra nas Estrelas, com muitos efeitos especiais, humor, e uma história muito mal recebida pela crítica. Destaque para os aliens de Chris Walas, que receberia o Oscar por A Mosca.



MERCENÁRIOS DAS GALÁXIAS (Battle Beyond the Stars, 1980)
Direção de Jimmy T. Murakami.
O filme já foi chamado de “Os Sete Samurais no espaço”. Richard Thomas é o sujeito que sai do pacífico planeta Akir procurando mercenários que possam defendê-lo de Sandor, que ameaça destruir o planeta completamente. Ele recruta sete pessoas, incluindo um “caubói do espaço” (George Peppard), e eles conseguem realizar sua tarefa. Divertido e bem feito, mas nada além disso.
Phil Hardy diz que foi a produção mais cara do estúdio New World, empresa de Roger Corman, até aquela data, com cinco milhões de dólares, ainda que outras fontes dizem ter custado apenas dois milhões. Ele diz que quando o especialista em efeitos especiais John Dykstra, que já havia trabalhado em Guerra nas Estrelas, pediu dois milhões de dólares para realizar os efeitos, Corman construiu seu próprio estúdio pela metade do preço e, depois, ainda o alugou para outros filmes e teve lucro.

Abaixo: Mercenários das Galáxias (New World Pictures).

 


GALÁXIA DO TERROR (Galaxy of Terror, 1981)
Direção de Bruce D. Clark.

                                                                (New World Pictures).

Também com os títulos Planet of Horrors e Mindwarp: An Infinity of Terror. Astronautas descem em um planeta inóspito a procura de uma nave e sua tripulação desaparecidas. Encontram uma gigantesca construção piramidal onde têm contato, mais do que com monstros, com reproduções exatas de seus temores mais íntimos, uma vez que ali é, na verdade, um local de teste, para definir quem deverá ser o próximo governante do planeta. Outra produção de Roger Corman, e apenas razoável.



PIRATAS DAS GALÁXIAS (Ice Pirates, 1984)
Direção de Stewart Raffill.

(Metro-Goldwyn-Mayer/ JF Productions).

Em uma galáxia distante, a luta pelos depósitos de água leva um grupo de piratas do espaço a atravessar uma torção no tempo à procura de um planeta onde ela é abundante: a Terra. O filme apresenta altos e baixos, mas pelo menos um momento interessante e engraçado, quando os piratas atravessam a torção no tempo, onde ele corre mais rapidamente, com as gerações sucedendo-se umas às outras dentro da nave ao mesmo tempo em que ocorre uma rebelião.

 


INIMIGO MEU (Enemy Mine, 1985)
Direção de Wolfgang Petersen.
O diretor alemão Wolfgang Petersen vinha do sucesso com o bom filme A História Sem Fim (The Neverending Story, 1984), e fez um bom trabalho aqui também. O filme foi frequentemente visto como uma adaptação para o espaço de Inferno no Pacífico (Hell in the Pacific, 1968), de John Boorman. Foi baseado em história de Barry B. Longyear, Enemy Mine, publicada originalmente em 1979 na Isaac Asimov’s Science Fiction Magazine.
Dois pilotos espaciais, um terráqueo (Dennis Quaid) e um drac (Louis Gosset Jr), em batalha num distante sistema solar, caem em um planeta hostil e, juntos, têm de aprender a sobreviver, vencendo um ódio secular entre as raças. A história se complica quando o drac – um ser bissexuado – tem um bebê e morre em seguida, deixando o terrestre com a missão de cuidar de sua cria. O filme teve uma série de problemas durante a produção, mas é um espetáculo bom, bonito, bem feito, com bons atores e uma mensagem clara contra o preconceito.

Abaixo: Inimigo Meu (Twentieth Century Fox/ Kings Road Entertainment/ SLM Production Group/ Bavaria Film).



CAÇADA ESTELAR (Star Quest: Beyond the Rising Moon, 1987)
Direção de Philip J. Cook.
No século 21, uma mulher geneticamente criada se rebela contra os que a construíram, quando a companhia a envia em uma missão de exploração de tecnologia alienígena. Ela consegue fugir para o planeta Elysium para se encontrar com o cientista que a criou. Realizado em 1985 com orçamento de 200 mil dólares, mas só apresentado em 1988, sendo mal recebido pela crítica.

Abaixo: Caçada Estelar (Eagle Films).

 


ESTAÇÃO 44: O REFÚGIO DOS EXTERMINADORES (Moon 44, 1990)
Direção de Roland Emmerich.

(Centropolis Film Productions/ Overseas FilmGroup).

Roland Emmerich antes da fama e o sucesso comercial, que viriam com Soldado Universal (Universal Soldier, 1992), Stargate (1994) e, principalmente, Independence Day (1996). No ano 2038, grandes companhias tomaram conta do universo, mas a guerra ainda existe, uma vez que elas lutam pelo controle de planetas distantes onde robôs realizam o trabalho de mineração. Na Lua 44 do título, naves robôs estão sendo roubadas e um investigador é enviado ao local. O filme deve estar entre os mais escuros do gênero, mas mesmo assim é possível perceber que os cenários e efeitos foram muito mal aproveitados, e as interpretações são ridículas.



SUPERNOVA (Supernova, 2000)
Direção de Walter Hill (com o pseudônimo Thomas Lee).

(Hammerhead Productions/ Metro-Goldwyn-Mayer/ Screenland Pictures/ United Artists).

Apesar de um bom elenco, com James Spader e Angela Bassett, o filme não funciona bem. Passou por inúmeros problemas de produção e teve sua estreia adiada várias vezes. Walter Hill achou o resultado final tão ruim que pediu que seu nome fosse retirado dos créditos. A história situa-se 150 anos no futuro e gira em torno da nave médica Nightingale 229, que recebe um chamado para se dirigir a um local que está a 3 mil anos-luz de distância onde terão de enfrentar vários problemas.

 

 



AVATAR (Avatar, 2009)
Direção de James Cameron.
O filme de James Cameron foi um sucesso gigantesco de bilheteria, apresentou efeitos visuais estupendos, especialmente quando visto em 3-D, mas nem sempre foi tão bem recebido pela crítica, que encontrou inúmeros problemas com a produção, tanto com relação à narrativa quanto aos personagens e suas falas, para não falar de uma série de situações que parecem ter sido vistas antes em inúmeros filmes, sejam ficção científica ou não.
(Ver mais na matéria E Mais Colonizações).

Abaixo: Avatar (Twentieth Century Fox/ Dune Entertainment/ Lightstorm Entertainment).

 



PANDORUM (Pandorum, 2009)
Direção de Christian Alvart.
(Ver mais nas matérias Longas Viagens e Pandorum).

Abaixo: A nave Elysium, em Pandorum: durante a jornada e após a chegada ao seu destino (Constantin Film/ Impact Pictures/ Studio Babelsberg/ Summit Entertainment).

 

 


O JOGO DO EXTERMINADOR (Ender’s Game, 1985)
Orson Scott Card.
(Ver a matéria Novas Religiões).
O JOGO DO EXTERMINADOR (Ender’s Game, 2013)
Direção de Gavin Hood.
Às vezes o título no Brasil é apresentado como Ender’s Game: O Jogo do Exterminador, uma antiga mania dos distribuidores nacionais de repetirem o título em inglês.

Abaixo: Ender's Game, com capa de John Harris (Tor, 1985); Ender's Game, com capa de Angus McKie (Century, 1985); O Jogo do Exterminador (Summit Entertainment/ OddLot Entertainment/ Chartoff Productions/ Taleswapper/ K/O Paper Products/ Digital Domain/ Sierra / Affinity).

 


INTERESTELAR (Interstellar, 2014)
Direção de Christopher Nolan.
(Ver as matérias Longe de Casa, O Perigo Vem do Espaço, e da Terra e Viagens no Tempo e no Espaço).

Abaixo: Matthew McConaughey, Anne Hathaway e Wes Bentley, em Interestelar (Paramount Pictures/ Warner Bros./ Legendary Entert.).

 


PASSAGEIROS (Passengers, 2016)
Direção de Morten Tyldum.
O diretor norueguês Morten Tyldum teve um imenso sucesso com o excelente O Jogo da Imitação (The Imitation Game, 2014), e deu sequência a seu trabalho com o também excelente Passageiros, uma das boas produções de ficção científica dos anos recentes que consegue utilizar os efeitos visuais como integrante da narrativa. E o filme ainda apresenta uma das espaçonaves mais sensacionais que o cinema inventou, a Avalon.
Morten Tyldum também dirigiu um episódio do sensacional seriado Counterpart, em 2017.
(Ver mais na matéria Longas Viagens).

Abaixo: Passageiros (Columbia Pictures/ LStar Capital/ Village Roadshow Pictures/ Original Film/ Company Films/ Start Motion Pictures/ Wanda Pictures).