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OS PLANETAS NO CINEMA E NA TELEVISÃO

ESPECIAIS/VE PLANETAS DA FC

autorGilberto Schoereder
publicado porGilberto Schoereder
data22/12/2021
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Mais algumas dicas de planetas com papéis mais ou menos importantes nas histórias levadas ao cinema de TV.

Desilu Productions/ Norway Corporation/ Paramount Television
(Desilu Productions/ Norway Corporation/ Paramount Television).

Se a composição dos planetas na literatura de ficção científica teve papel importante no desenvolvimento do gênero, no cinema e na televisão os planetas também se destacaram, especialmente devido à facilidade em apresentá-los visualmente, ainda que nem sempre com a mesma profundidade e complexidade na elaboração de seus ecossistemas e, às vezes, também de suas sociedades.
E o número de planetas que chegaram às telas, habitados ou não, com mais ou menos detalhes, é difícil de calcular.
Se formos nos deter apenas nos planetas que surgem em, por exemplo, Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas, em suas várias versões, provavelmente estamos falando de centenas de mundos, luas e satélites, com maior ou menor importância no desenrolar das histórias.
Quem acompanhou Jornada nas Estrelas e suas sequências certamente lembra que a maioria dos episódios iniciava com a Enterprise em órbita de algum planeta. A linhagem de filmes do universo Star Wars igualmente apresenta uma imensidade de planetas.
Esses mundos foram devidamente catalogados em enciclopédias como The Complete Star Wars Encyclopedia, Star Wars: Complete Locations, Star Trek: Stellar Carthography ou The Star Trek Book: Strange New Worlds Boldly Explained. Assim, não vamos nos deter em cada um deles aqui, mas apresentar alguns planetas que surgem em filmes e séries de TV, com destaque para o aspecto visual dos planetas.
Os filmes e seriados estão apresentados em ordem cronológica, e muitos deles apresentam links para matérias nas quais eles foram comentados, em especiais anteriores do Vimana.

 

VIAGEM À LUA (Le Voyage Dans la Lune, 1902)
Direção de George Méliès.

Imagens original e colorizada da Lua imaginada por Georges Méliès, não apenas com atmosfera respirável, mas com habitantes (Star-Film).

Um clássico do cinema, um dos curta-metragens mais conhecidos e comentados do diretor francês, baseado na obra de Júlio Verne. Claro que, hoje em dia, tanto os efeitos especiais quanto a visão que se tem da Lua é totalmente distinta. Mas é um registro importante dos primórdios da fc no cinema.

 


HIMMELSKIBET (1918)
Direção de Holger Madsen.

Mais uma visão antiga de Marte, visto como um planeta habitado em Himmelskibet (Nordisk Film).

 

 

 

 

 

 


A MULHER NA LUA (Frau im Mond, 1929)
Direção de Fritz Lang.
(Ver também a matéria Foguetes, Espaçonaves e Muito Mais)


OS SERIADOS DE CINEMA COM FLASH GORDON (1936/ 1938/1940)

A nave de Flash Gordon chegando ao planeta Mongo; Flash Gordon no Planeta Marte, com Buster Crabbe, Donald Kerr, Jean Rogers e Frank Shannon (Universal Pictures Corporation).

Um dos heróis mais famosos de seu tempo, Flash Gordon visitou o planeta Mongo, sede do imperador Ming, e também esteve em Marte, planeta muito parecido com a Terra naquela época. Também esteve no planeta Frígia.



DA TERRA À LUA (Rocketship X-M, 1950)
Direção de Jurt Neumann.


DESTINO À LUA (Destination Moon, 1950)
Direção de Irving Pichel.
(Ver também na matéria A Conquista do Sistema Solar)


COLISÃO DE PLANETAS (When Worlds Collide, 1951)
Direção de Rudolph Maté.

O planeta Zyra, na visão do artista Chesley Bonestell. Por questões de orçamento restrito foi utilizado um esboço e não uma arte finalizada. É possível perceber imensas pirâmides ao fundo, sugerindo que o planeta foi ou ainda é habitado por uma civilização desconhecida (Paramount).

 

 

 

 

 



VOANDO PARA MARTE (Flight to Mars, 1951)
Direção de Lesley Selander.

A cidade subterrânea dos marcianos (Monogram Pictures).

 

 

 

 

 



A CONQUISTA DO ESPAÇO (Conquest of Space, 1955)
Direção de Byron Haskin.

Os terrestres chegando em Marte, e imagens já no planeta (Paramount).

 

 



GUERRA ENTRE PLANETAS (This Island Earth, 1955)
Direção de Joseph Newman.

O PLANETA PROIBIDO (Forbidden Planet, 1956)
Direção de Fred M. Wilcox.

A misteriosa cidade dos antigos habitantes e a nave terrestre chegando ao planeta Altair IV (Metro-Goldwyn-Mayer/ Toho Company).

 



VIAGEM AO PLANETA PROIBIDO (The Angry Red Planet, 1959)
Direção de Ib Melchior.

ESTRELA SILENCIOSA (Der Schweingende Stern, 1960)
Direção de Kurt Maetzig.

Os astronautas terrestres em Vênus (VEB DEFA-Studio für Spielfilme/ Film Polski).

 

 

 

 



PLANETA BUR (1962)
Direção de Pavel Klushantsev.

Vênus, na visão do cinema soviético, nada diferente de qualquer outra da época (Leningrad Popular Science Film Studio).

 

 

 

 

 

 

 

 



MECHTE NAVSTRECHU (1963)
Direção de Mikhail Karyukov e Otar Koberidze.

A nave de Centuria no satélite Fobos, com Marte ao fundo (Odessa Film Studios); a nave de Centuria, em Marte.

Também com os títulos: The Galaxy Applauds YouA Dream Come True. Produção soviética pouco conhecida no Brasil e, até onde sei, inédita por aqui. Geralmente, os críticos consideram o ponto forte do filme o cuidado com os cenários e efeitos especiais para representar as naves e os planetas Marte e Centurius. Os habitantes deste último captam uma canção vinda da Terra e resolvem enviar uma missão para investigar. No caminho, a nave é desviada e vai parar em Marte e, ao descobrirem o que aconteceu, os terrestres resolvem enviar uma missão para ajudá-los.

                       A nave alienígena, antes de partir de Centuria; o planeta Centuria.

Phil Hardy diz que os três planetas foram caracterizados por três diferentes estilos de design: em Centurius, dominam as cores verde e vermelho, com uma arquitetura cheia de curvas; a Terra é mostrada com uma arquitetura monumental; e Marte como um deserto sem fim. “O lirismo gráfico”, diz Hardy, “evoca fortemente as capas das revistas americanas pré-guerra, sugerindo que os realizadores podem ter tido em mente a possibilidade de que partes de seu filme pudessem ser utilizadas em contextos americanos”. Não seria estranho, uma vez que vários filmes de fc soviéticos do período tiveram trechos reutilizados e rebatizados em filmes americanos.


OS PRIMEIROS HOMENS NA LUA (First Men in The Moon, 1964)
Direção de Nathan Juran.

A Lua com atmosfera respirável e habitada (Columbia Pictures Corporation/ Charles H. Schneer Productions).

 

 

 

 

 



ROBINSON CRUSOÉ EM MARTE (Robinson Crusoe on Mars, 1964)
Direção de Byron Haskin.

O astronauta terrestre e o escravo fugitivo alienígena em Marte (Paramount Pictures/ Aubrey Schenck Productions).

 


 



O PLANETA DOS VAMPIROS (Terrore Nello Spazio, 1965)
Direção de Mario Bava.

PERDIDOS NO ESPAÇO (Lost in Space, 1965-1968)
Criação de Irwin Allen.

(Irwin Allen Productions/ Jodi Productions Inc./ Van Bernard Productions/ 20th Century Fox Television/ CBS Television Network).

Um dos seriados mais famosos de sua época, Perdidos no Espaço não apresentou grande variação no cenário dos planetas que a família Robinson visitou. Eram ambientes muito parecidos, e só melhorou um pouco a partir da segunda temporada, quando a série passou a ser apresentada em cores.
O longa-metragem Perdidos no Espaço: O Filme (Lost in Space, 1998) foi dirigido por Stephen Hopkins e apresentou algumas diferenças com relação ao seriado original. Claro que se destacam os efeitos especiais muito mais apurados do que os da década de 1960, mas também o tipo de relacionamento entre os personagens da família, além de um doutor Smith (Gary Oldman) bem mais perigoso, uma vez que o filme não foi feito para ser uma diversão tão leve e caricata quanto a série.

A família Robinson observando um planeta em holografia, a bordo de sua nave, em Perdidos no Espaço: O Filme (New Line Cinema/ Saltire Entertainment/ Irwin Allen Productions/ Prelude Pictures); e imagem do novo seriado.

O novo seriado Perdidos no Espaço (Lost in Space, 2018-2021) apresenta ainda mais modificações com relação ao original, com uma família mais problemática, ainda que unida, com o robô como um alienígena, com a expedição para colonização de Alpha Centauri envolvendo várias naves e diversas famílias. Mas os Robinson estão no centro da ação e dos inúmeros problemas que surgem, obrigando eles e seus companheiros de viagem a descer em diferentes planetas antes de chegar ao seu destino.

JORNADA NAS ESTRELAS (Star Trek, 1966-)
Criação de Gene Roddenberry.
Como dissemos na abertura, as séries e filmes que formaram o universo Jornada nas Estrelas ao longo de muitos anos estão entre as que apresentaram o maior número de planetas da ficção científica, a ponto de terem sido escritas enciclopédias sobre o assunto. Iniciando, é claro, com a série clássica, e estendendo-se até, pelo menos, 2022, quando deve estrear a segunda temporada de Star Trek: Picard. Vários desses planetas podem ser vistos nos links apresentados abaixo.
(Ver também as matérias Naves na TV – Vamos Mudar o Planeta e Nossos CorposEm Uma Galáxia Distante)


BARBARELA (Barbarella, 1968)
Direção de Roger Vadim.

Jane Fonda, em Barbarella (Marianne Productions/ Dino de Laurentiis Cinematografica).

Produção da França e Itália, com história baseada nos quadrinhos Barbarella, criados por Jean-Claude Forest em 1962. Durante algum tempo o filme foi muito considerado pela crítica como um modificador nos cenários utilizados na ficção científica. E, apesar de talvez ser uma posição exagerada, os cenários são bem interessantes e bem elaborados. Entre os pontos que o filme chamou a atenção na época, estava um strip-tease espacial de Jane Fonda.
A heroína Barbarella é interpretada por Jane Fonda, na época casada com o diretor Vadim. Ela recebe a missão de dirigir-se ao planeta Lythion, no sistema de Tau Ceti, para deter o cientista Durand Durand (Milo O’Shea), que inventou um raio positrônico que pode representar uma ameaça para a Terra. Ela enfrenta uma série de dificuldades, incluindo a Rainha Negra (Anita Pallenberg), que consegue tornar os sonhos realidade, e é ajudada pelo anjo cego Pygar (John Phillip Law).
Segundo o crítico Phil Hardy, a falha mais clara do filme é a falta de uma condução narrativa, com uma história que é pouco mais do que apresentavam os seriados de Flash Gordon. Ainda assim, para Hardy o roteiro traz um humor afiado que nenhum outro filme de Vadim apresenta; e tudo isso sustentado por cenários consideravelmente fiéis aos desenhos de Forest.


SOLARIS (Solaris, 1972)
Direção de Andrei Tarkovsky.

Solaris, versão 1972 e versão 2002 (Mosfilm/ Chetvyortoe Tvorcheskoe Obedinenie) (Twentieth Century Fox/ Lightstorm Entertainment).

Um dos mais famosos planetas da ficção científica, inicialmente surgindo no livro de Stanislaw Lem em 1961, depois no famoso filme de Tarkovsky, e na versão de 2002, apresentando o planeta Solaris, composto inteiramente por um oceano inteligente, que entra em contato com os humanos que chegam ao local por meio de imagens mentais perturbadoras.


O PLANETA SELVAGEM (La Planète Sauvage, 1973)
Direção de René Laloux.

(Les Films Armorial/ Ceskoslovenský Filmexport).

Também com os títulos: Planeta Fantástico; Fantastic Planet. Produção conjunta da França e Tchecoslováquia. Um bonito e interessante desenho animado de Laloux, situado no planeta Yagam, baseado no livro Oms en Série (1957), de Stefan Wul.
Os habitantes gigantes do planeta, os Draags, tratam os pequenos Oms como animais de estimação. Na verdade, são descendentes de terrestres que há muito tempo chegaram ao planeta com suas naves e foram mantidos prisioneiros pelos gigantes. Um deles resolve lutar pela igualdade, unindo os Oms.
Phil Hardy disse que, apesar do filme ter um enredo simplista, a animação e os cenários são impressionantes. O crítico John Brosnan também não ficou impressionado com a história, e até mesmo com a animação, que diz não ser particularmente impressionante, porém “(...) o que torna o filme interessante é a paisagem de fundo bizarra e surreal”, que entra em conflito com os eventos juvenis da história.


OTROKI VO VSELENNOI (1975)
Direção de Richard Viktorov.

Os viajantes terrestres, no planeta semelhante à Terra (Kinostudiya imeni M. Gorkogo).

 

 

 

 

 

 

 



GUERRA NAS ESTRELAS (Star Wars, 1977-)
Direção de George Lucas.
Assim como ocorre com Jornada nas Estrelas, a série de filmes no universo criado por George Lucas para Star Wars apresenta uma imensa quantidade de planetas, alguns centrais para as histórias, outros apenas citados.

BLAKE'S 7 (1978/1981)
Criação de Terry Nation.

(BBC).

 

 

 

 

 



O PLANETA VERMELHO (The Martian Chronicles, 1980)
Direção de Michael Anderson.

CAÇADOR DO ESPAÇO: AVENTURA NA ZONA PROIBIDA (Spacehunter: Adventure in the Forbidden Zone, 1983)
Direção de Lamont Johnson.

(Columbia Pictures/ Delphi I Productions/ Zone Productions).

Um dos filmes feitos no processo 3-D dos anos 1980, mas que não funcionou em nível algum. Peter Strauss interpreta um aventureiro do espaço, no século 22, que se dirige a um planeta, chamado Terra XI, uma antiga colônia que passou por uma praga devastadora e uma guerra civil. Ele vai atrás de uma recompensa oferecida para quem encontrar três jovens que chegaram ao planeta após sua nave ter sido destruída. No planeta, ele acaba encontrando a jovem Niki, interpretada por Molly Ringwald – antes dos sucessos de Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, 1984) e Clube dos Cinco (The Breakfast Club, 1985) – e, juntos enfrentam uma série de ameaças e seres estranhos, porém sem muita imaginação.


INIMIGO MEU (Enemy Mine, 1985)
Direção de Wolfgang Petersen.

O planeta desconhecido onde os dois inimigos ficam isolados (Twentieth Century Fox/ Kings Road Entertainment/ SLM Production Group/ Bavaria Film).

 


 

 

 

 



GANDAHAR – OS ANOS DE LUZ (Gandahar, 1987)
Direção de René Laloux.

(Col.Ima.Son/ Films A2/ Revcom Télévision).

Desenho animado do mesmo realizador de Planeta Selvagem e O Garoto do Espaço, baseado na história Les Hommes-machines contra Gandahar (1969), de Jean-Pierre Andrevon, com desenhos de Philippe Caza, conhecido desenhista que publicou por muitos anos na famosa revista Métal Hurlant e na versão americana, Heavy Metal. A história se passa no planeta Gandahar, onde os nativos vivem como em um Éden, até que chegam invasores, seres mecânicos que começam a transformar todos em pedra e levá-los para sua base, como estátuas. Desenho para adultos, nem sempre bem recebido no exterior, mas com um trabalho artístico tido como de primeira, como seria de se esperar de Laloux e Caza. Teve exibições restritas no Brasil. Uma versão norte-americana foi produzida com direção de Harvey Weinstein, com Isaac Asimov responsável pela revisão da tradução do francês.


O VINGADOR DO FUTURO (Total Recall, 1990)
Direção de Paul Verhoeven.

(Carolco Pictures).

Baseado no conto Recordações por Atacado (We Can Remember It For You Wholesale, publicado em Portugal no livro A Máquina Preservadora) (Ver também na matéria Os Vizinhos). A história original do conto foi bastante modificada para o filme, que tem Arnold Schwarzenegger no papel principal. O destaque fica para os efeitos especiais.


BABYLON 5 (Babylon 5, 1993/1998)
Criação de Joe Michael Straczynski.

Z'ha'dum, o planeta dos Shadows, ou Sombras; o mundo original dos Narn (Babylonian Productions/ Warner Bros. Television).

Apesar de as histórias de Babylon 5 ocorrerem na maioria à bordo ou em torno da estação espacial, alguns mundos surgem aqui e ali, e mais de uma centena de planetas são citados.
(Ver também a matéria Longe de Casa)

 


STARGATE (Stargate, 1994)
Direção de Roland Emmerich.

Abydos, o planeta do filme original (Le Studio Canal+/ Centropolis Film Productions/ Carolco Pictures).

Também foi lançado no Brasil com o título Stargate – A Chave para o Futuro da Humanidade. No filme original aparece apenas um planeta, mas na séries seguintes feitas para a TV, Stargate SG-1, Stargate Atlantis e Stargate Universe surge cerca de uma centena de planetas, a partir do momento em que os terrestres têm acesso aos portais que os levam a diferentes pontos do universo e ao contato com outras raças.
(Ver também as matérias Novas Religiões – Naves na TV)

O planeta Lantea; e o planeta Edowin na galáxia Pegasus, em Stargate Atlantis (Acme Shark/ MGM Television/ Pegasus Productions/ Sony Pictures Television).

 

 

 

 


COMANDO ESTELAR (Star Command, 1996)
Direção de Jim Johnston.

(High Command Productions/ Paramount Television/ UFA Babelsberg/ Wilshire Court Productions).

 

 

 

 

 

 



MISSÃO MARTE (Mission to Mars, 2000)
Direção de Brian De Palma.

Chegando ao "rosto" em Marte (Touchstone Pictures/ Spyglass Entertainment/ StudioCanal/ Red Horizon Productions/ The Jacobson Company).

 

 

 

 

 



O PLANETA VERMELHO (Red Planet, 2000)
Direção de Antony Hoffman.

Val Kilmer, Benjamin Bratt, Tom Sizemore e Simon Baker, em O Planeta Vermelho (Warner Bros./ Village Roadshow Pictures/ NPV Entertainment/ The Canton Company/ Mars Production Pty. Ltd.).

 

 

 



VIAGEM À LUA DE JÚPITER (Europa Report, 2013)
Direção de Sebastián Cordero.

PERDIDO EM MARTE (The Martian, 2015)
Direção de Ridley Scott.

AD ASTRA: RUMO ÀS ESTRELAS (Ad Astra, 2019)
Direção de James Gray.